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Fecomércio-AL manda oficio com lista de ações para evitar que setor entre em lockdown
Entidade listou medidas e demonstrou preocupação com paralisação da economia
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) protocolou ofício, nesta terça-feira (19), direcionado do governador Renan Filho (MDB/AL), no qual propõe medidas para manter o setor produtivo alagoano em funcionamento. Preocupada com os impactos da paralisação das atividades em razão da pandemia do novo coronavírus, a entidade se posicionou contra o lockdown e listou uma série de medidas que poderiam ser adotadas para evitar o contágio e, ao mesmo tempo, não travar a economia alagoana.
No documento, a entidade reforça que vem deliberando e propondo uma série de medidas para contribuir com a política local, nacional e internacional de enfrentamento da crise econômica, sempre na defesa da preservação de vidas.
O ofício pontua os dados da PNAD contínua trimestral, divulgados no último dia 15, pelo IBGE, que destacam a elevação do desemprego trimestral, e os números da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, que apontam mais de 7 milhões de contratos suspensos ou que tiveram redução da carga horária. Em seguida, propõe medidas a serem adotadas com o intuito de manter o setor produtivo em funcionamento do comércio, mesmo que de forma parcial.
Veja algumas das medidas; Abaixo:
Determinar uma periodicidade de higiene das mãos (com água e sabão e/ou álcool 70%) aos funcionários a cada duas horas ou a cada contato com clientes ou outros funcionários, em especial, após utilização de maquinetas de cartão de crédito/débito;
Fornecimento de EPIs adequados para a atividade exercida. Caso a atividade não possua protocolo específico, fornecimento de máscara;
Instalação de barreiras de proteção física para contatos com cliente, em especial no momento dos pagamentos;
Proibição de compartilhamentos de itens de uso pessoal entre os colegas de trabalho, como EPIs, fones, aparelhos de telefone, e outros, fornecendo esses materiais para cada trabalhador;
Demarcação, com sinalização, da circulação interna, com fluxo determinado para a entrada e saída dos estabelecimentos;
Proibição da entrada e circulação de clientes sem máscaras dentro dos estabelecimentos;
Redução do fluxo e permanência de pessoas (clientes e colaboradores) dentro do estabelecimento para uma ocupação de 2m² por pessoa;
Organização para operação dos elevadores com apenas 1/3 da sua capacidade oficial, sendo designado, sempre que necessário, um colaborador para organizar a fila e controlar o fluxo de pessoas, com a manutenção de distância mínima de dois metros entre elas;
Disponibilização de lavatórios com dispensadores de sabonete líquido e papel toalha e/ou álcool em gel 70%, bem como nos banheiros;
Controle de higienização frequente, pelo menos antes e após o uso, dos fones e aparelhos de telefone, mesas, cadeiras, teclados, mouses, computadores, maçanetas, torneiras, corrimãos, botões de elevador, barras de apoio e todas as demais superfícies com álcool líquido a 70%;
Controle de higienização de pisos, balcões, bancadas e outras superfícies com desinfetantes a base de cloro;
Controle de higienização dos sanitários existentes, com a intensificação da frequência e com a obrigatoriedade de utilização de EPIs apropriados pelos funcionários responsáveis pela limpeza (luva de borracha, avental, calça comprida, sapato fechado)
Controle da higienização e desinfecção dos EPIs reutilizáveis utilizados pelos funcionários com água e sabão seguido de fricção com álcool a 70% por 20 segundos, instruindo e reforçando o correto uso dos mesmos (não tocar com as mãos enluvadas em maçanetas, telefones, botões de elevadores, etc);
Manutenção do ambiente com portas e janelas abertas e com ventilação adequada e natural, sempre que possível, evitando-se o uso do ar condicionado;
Proibição de utilização de bebedouros por colaboradores ou clientes;
Disponibilização de álcool em gel a 70% para os clientes higienizarem as mãos, antes e após tocar em máquinas de cartão de crédito, caixas eletrônicos de autoatendimento, entre outros equipamentos;
Prioridade de métodos eletrônicos de pagamento e disponibilização de barreiras de proteção física para caixas e afins;
Instrução dos funcionários para que mantenham cabelos presos e não utilizem nenhum tipo de joias, bijuterias, relógios ou adereços, para assegurar a correta higiene das mãos;
Instrução dos funcionários para que não retornem pra casa ou se dirijam ao trabalho vestindo o uniforme, se houver, e sempre troquem de roupa ao começar e ao terminar o trabalho.
Ao final do documento, a Fecomércio AL se coloca à disposição para auxiliar na elaboração de protocolos específicos para cada segmento.