Municípios

Ex-prefeito de Marimbondo deixa cargo sem pagar aposentados da Educação

Antigos servidores ainda não receberam salário referente ao mês de dezembro nem o 13º salário

Por Redação com Novo Extra 10/01/2021 17h05
Ex-prefeito de Marimbondo deixa cargo sem pagar aposentados da Educação
Serginho Marques, ex-prefeito de Marimbondo | Foto: Divulgação

Os servidores aposentados da educação municipal de Maribondo ainda não receberam ainda os salários referentes ao mês de dezembro e nem o 13º salário. O Sinteal, sindicato da categoria do setor, tenta um diálogo com a atual gestão, sob o comando de Leopoldina Maria de Oliveira Amorim (PSD). e cobra soluções urgentes. Até sexta-feira passada (08), não havia nenhum avanço nas negociações. 

“A irresponsabilidade de uma gestão que deixa aposentados passando necessidade é enorme. Uma pessoa que passou a vida contribuindo para a educação não deveria ser tratada dessa forma”, criticou o presidente do núcleo regional do Sinteal em Palmeira dos Índios, Izael Ribeiro.

"Entra gestão, sai gestão e o descaso e o caos continua com seus servidores e aposentados. Todos os anos os profissionais aposentados da educação tem o mesmo filme para ver: o não pagamento do 13° e o mês de dezembro. Já teve ano de ser dividido o 13° em 12 parcelas”, informa o presidente.

O ex-prefeito Serginho Marques não pagou os salários, mas fez uma solicitação à Câmara Vereadores de um acréscimo de 25% para cumprir com o pagamento das folhas. “A realidade é que até a presente data, 8 de janeiro, as pessoas continuam sem receber, passando por sérias dificuldades de sobrevivência”, atualizou o presidente do Sinteal. 

Com a troca de prefeito, outras justificativas foram dadas. “A atual gestão argumenta que o ex-prefeito não deixou nenhum centavo em contas do município e tampouco nas pastas da educação e previdência (FUNPREMA). Em nota divulgada, a prefeitura se compromete a buscar recursos para que o mais breve possível possa saldar as folhas. Mas precisamos de um esforço maior, o problema é urgente. Queremos uma data, uma solução real e imediata”, impõe Izael Ribeiro.