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Fluxo de pacientes com câncer em Maceió é discutido em reunião

Encontro reuniu integrantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e prestadores de serviço

Por Redação com Secom Maceió 10/01/2021 18h06
Fluxo de pacientes com câncer em Maceió é discutido em reunião
Foto: Secom Maceió

Com o objetivo de tratar sobre o acesso ao diagnóstico e tratamento para os pacientes oncológicos do Sistema Único de Saúde de Maceió, o secretário municipal de Saúde, Pedro Madeiro, participou de uma reunião com integrantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas e prestadores de serviço.

Durante a reunião, foi discutida a emissão de uma portaria que criará uma comissão para definir o fluxo dos atendimentos oncológicos em Alagoas, com a representação do município, estado e prestadores de serviço.

A obrigação dos hospitais que possuem contratualização quanto ao Centro de Referência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) também foi abordada. A oncologista Inês Gadelha, chefe de Gabinete da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), destacou a importância de um fluxo que seja seguido de forma integral dentro dos Cacons. “O foco não pode ser o Estado ou o prestador, tem que ser o paciente que precisa do serviço”, frisou.

O diretor de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria da SMS, Deraldo Lima, falou sobre a garantia do acesso ao serviço. “O portador de doença oncológica precisa ter prioridade no atendimento. Nós fizemos um pacto de só regular a primeira consulta, que se chama a triagem, para que esse paciente tenha acesso ao serviço. Daí em diante, aquele hospital prestador de assistência oncológica tem que conduzir o paciente por todo o caminho necessário para o resultado terapêutico dele”.

O diretor destacou ainda a fiscalização e acompanhamento da rede a contratualizada para prestar esse serviço.

O secretário Pedro Madeiro reforçou a necessidade de olhar para esse fluxo de forma integrada e com o objetivo de assistir os usuários da melhor forma possível.

“Espero que nesse grupo temático a gente possa discutir uma proposta que atenda a essa portaria, e entender que o Cacon é mais que uma habilitação do hospital. E que os hospitais possam dar essa integralidade no atendimento e finalmente a gente dar o SUS a quem é do SUS, que é o povo brasileiro, principalmente aqueles que mais precisam”, relatou Madeiro.