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Suspeito de participar de racha em Craíbas é indiciado por lesão corporal

Um homem de 53 anos também foi atingido e continua internado com lesão grave

Por Redação com PC/AL 27/01/2021 13h01
Suspeito de participar de racha em Craíbas é indiciado por lesão corporal
Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas (PC), por meio da equipe do 62º Distrito Policial (62º DP), de Craíbas, sob o comando do delegado Regional de Arapiraca, Guilherme Iusten, e do gerente de Polícia Judiciária da Região 3, delegado Mário Jorge Barros, informou na manhã desta quarta-feira (27), que concluiu o inquérito policial que apurou o crime de racha que matou uma pessoa e deixou outra com grave lesão.

O crime, duplamente qualificado pela lesão grave e pelo resultado morte,  teve como vítima fatal Carlos Henrique Vertuoso da Silva, 18 anos, e uma vítima de lesão grave um homem de 53 anos, que ainda se encontra internado no Hospital de Emergência de Arapiraca.

A vítima da lesão está internada há 47 dias, desde a data do fato ocorrido no dia 9 de dezembro de 2020, por volta das 18h30, na Rodovia AL-220, imediações do Povoado Lagoa da Angélica, zona rural de Craíbas, ocasião em que a vítima fatal entrou em óbito no local do ocorrido.

Durante as investigações da Polícia Civil, foi apurado que os três envolvidos no acidente partiram em altíssima velocidade, do Sítio Mundo Novo em direção ao Povoado Folha Miúda, todavia, ao passar a primeira curva do Povoado Lagoa da Angélica, a vítima fatal colidiu contra uma cinquentinha, e na sequência, o indiciado colidiu contra a moto da vítima fatal, a qual caiu entrando em óbito no local do fato.

“Cumpre ressaltar que era recorrente a prática de racha nesse trecho da rodovia, inclusive, o autor e a vítima desenvolviam uma velocidade média entre 120 e 140Km/h, quando aconteceu a tragédia, deixando um morto e dois feridos”, frisou um policial civil do 62º DP.

O policial disse ainda que a soma das penas máximas dos dois crimes chega a 16 anos de reclusão, uma vez que o racha que resulta em lesão grave a pena é de 3 a 6 anos, enquanto o que resulta em morte a pena prevista é de 5 a 10 anos.