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Semed definirá retorno das aulas através de análises da Ufal

Por Redação com Com assessoria 09/02/2021 18h06
Semed definirá retorno das aulas através de análises da Ufal
Secretário de Educação e representantes do Observatório fecharam parceria nessa segunda | Foto: Janaína Farias

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) deve recorrer à análise feita pelo Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19, para decidir sobre o retorno das aulas presenciais da rede pública de Maceió. Um relatório semanal dos boletins de risco da evolução da curva de contágio será essencial para a decisão.

A discussão para a criação de uma parceria ocorreu nessa segunda-feira (8), entre o secretário Elder Maia, e os pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Segundo Elder Maia, a parceria será uma forte ferramenta para que o retorno seja feito com o máximo de responsabilidade. “A partir dessa reunião, vamos fechar uma parceria institucional entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o projeto da Ufal. Essa parceria consiste no envio semanal de boletins de risco da evolução da curva de contágio para guiar a construção da nossa decisão de voltar às aulas, como voltar e porque voltar”, diz o secretário.

O Observatório é um grupo multidisciplinar que avalia as políticas públicas no estado de Alagoas no contexto de enfrentamento à pandemia da Covid-19 e suas consequências. Os pesquisadores também publicam relatórios periódicos acerca da pandemia em Alagoas.

O coordenador do grupo, professor Gabriel Baduê , que esteve na reunião, afirmou que a parceria será importante para desenvolver políticas públicas em prol dos maceioenses baseadas na ciência.

“Agradecemos o convite do professor Elder Maia para o diálogo acerca do atual cenário epidemiológico de Maceió e as perspectivas para as próximas semanas. Acreditamos que cada dimensão que envolve a Covid -19 deve ser analisada com todo o cuidado. Essa parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Maceió será importante não só para aumentar a compreensão da sociedade maceioense sobre o vírus, mas também desenvolver políticas com base em evidências técnico-científicas”, diz o professor.