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Profissionais do turismo de AL pedem revisão de decreto estadual

Categoria pediu para ser incluída no plano de vacinação, além da abertura de 50% de bares e restaurantes e aumento na capacidade de passageiros

Por Redação com Gazeta Web 24/03/2021 15h03
Profissionais do turismo de AL pedem revisão de decreto estadual
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira, profissionais ligados ao turismo alagoano realizaram uma carreata em protesto contra as medidas do Governo de Alagoas, que recuou todo o estado para a fase vermelha do distanciamento social controlado. A categoria pede que o governador Renan Filho (MDB) flexibilize as regras que afetam, diretamente, a cadeia turística. Eles pretendem se reunir com o secretário de Turismo, Rafael Brito.

De acordo com o vice-presidente da Unittur, Valdir Júlio, os profissionais desejam ser incluídos no plano de vacinação contra a Covid-19 e, também, que bares e restaurantes, atualmente fechados devido ao decreto, voltem a funcionar com 50% da capacidade, além do contingente de 50% de passageiros nos transportes e instalação de barreiras sanitárias nos limites do municípios.

“Nós queremos vacina para categoria de guia de turismo e que os bares e restaurantes reabram com 50% da capacidade, para que a gente possa atender nosso público. Queremos vacina, queremos que o Governo tome providências para imunizar a população e não fechar o comércio”, disse Valdir.

A carreata seguiu pela orla da capital e Avenida Fernandes Lima, seguindo em direção ao Palácio dos Palmares, no Centro. A categoria espera ser recebida pelo secretário de turismo de Alagoas, para levar as demandas do setor.

Nas novas medidas decretadas pela fase vermelha, os transportes turísticos, passeios de buggys, lanchas e jangadas e demais serviços oferecidos por agências de viagens ficam autorizados a funcionar, apenas, com 30% de sua capacidade. Além disso, bares e restaurantes da orla devem permanecer fechados.

O setor do turismo é a segunda maior economia do estado de Alagoas, e sua paralisação afeta, diretamente, a renda de bugueiros, motoristas de vans, fotógrafos, mergulhadores e guias turísticos, que, em sua maioria, são profissionais autônomos e não contam com suporte oferecido pelos empregos formais.