Municípios

Estudantes criam perfis para divulgar informações dos bairros atingidos pela mineração

Após analisarem aspectos como segurança pública e mobilidade urbana os discentes viram a necessidade de difundir as pesquisas

Por Redação com Assessoria 07/06/2021 15h03
Estudantes criam perfis para divulgar informações dos bairros atingidos pela mineração
ideia surgiu quando a disciplina Planejamento Urbano e Regional II elegeu o afundamento do solo dos bairros como objeto de estudo - Foto: Assessoria

Os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Tiradentes (UNIT-AL) e Universidade Tiradentes (UNIT-SE), criaram perfis nas redes socias para divulgar informações e propostas, acerca da tragédia que envolve os bairros atingidos pela mineração da Braskem, ao todo são 20 acadêmicos dos câmpus Alagoas e Sergipe. As ações fazem parte do projeto de extensão Resgate Maceió, que visa da maior visibilidade ao problema e engajar a população à causa. A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (FUNDEPES), e a comissão de Meio Ambiente e Urbanística da OAB Maceió, estão apoiando o projeto.

A ideia surgiu quando a disciplina Planejamento Urbano e Regional II elegeu o afundamento do solo dos bairros: Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto como objeto de estudo. Após analisarem aspectos como meio ambiente, segurança pública, mobilidade urbana, entre outros, os estudantes viram a necessidade de divulgar as informações coletadas.

A professora doutora Melissa Mota Alcides, está coordenando o projeto, ela também é moradora do bairro Pinheiro e se diz muito contente pelo apoio da instituição e dos acadêmicos. “É uma satisfação saber que meus alunos abraçaram essa causa junto comigo, a intenção é trazer propostas para essas áreas degradadas e tentar contribuir para a disseminação da gravidade do problema”, expõe.

Uma das intervenções a ser proposta pelos alunos, é sobre as possíveis soluções para o reuso das áreas afetadas, levando em consideração o fenômeno da subsidência e lembrando que hoje, na atual conjuntura, as áreas são de propriedade da Braskem. Esses projetos e ideias podem servir como um pontapé para o início da ressignificação do problema, lamentável de fato, mas que precisa ser pensado dentro do âmbito do planejamento da cidade de Maceió.

A sergipana e aluna Yasmim Garcia mora em Itabaiana, interior do estado, ela é integrante do projeto e está participando de forma remota, Yasmim conta que não tinha dimensão do problema. “Eu fui passear na cidade de Maceió e não sabia da calamidade que está aquilo lá, para mim está sendo uma honra poder ajudar de alguma forma a sociedade alagoana”, exclamou orgulhosa.

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