Municípios

“Em 2019 meu padrasto me assediou" conta garota de 15 anos sobre abuso sexual

Mensagem foi divulgada nas redes sociais na tentativa de pedir socorro

Por Redação com Aqui Acontece 20/08/2021 16h04 - Atualizado em 21/08/2021 10h10
“Em 2019 meu padrasto me assediou' conta garota de 15 anos sobre abuso sexual
Imagem ilustrativa. - Foto: Reprodução

“Em 2019 meu padrasto me assediou. Falei para minha mãe e ela não acreditou. Em 18 de julho de 2021 aconteceu a mesma coisa, só que pior, e mais uma vez ela não acreditou em mim”.

Essa foi a mensagem divulgada por uma adolescente de 15 anos que reside em Penedo, nesta quinta-feira (19). Talvez por conta do nervosismo, a garota acabou se confundindo ao escrever a mensagem, colocando mês 07, quando na verdade o fato foi registrado no mês 08, ou seja, na última quarta-feira.

Após publicar nas redes sociais essa informação, a adolescente foi procurada por pessoas que se sensibilizaram com o caso e, ainda bastante assustada, pediu ajuda para que as autoridades competentes pudessem tomar conhecimento do caso e adotar as medidas cabíveis.

Aflita, a adolescente procurou também a Rádio Penedo FM para denunciar o caso, que foi repassado para o Conselho Tutelar. A menor confirmou que foi acariciada pelo próprio padrasto que, segundo ela, havia oferecido uma carona, dizendo que precisava conversar com a mesma e a teria levado para um matagal fora de Penedo.

Acompanhada do Conselho Tutelar e da avó materna, a adolescente foi encaminhada à Delegacia Regional de Penedo, onde foi ouvida pelo delegado Fernando Lustosa. Na oportunidade, a menor deu detalhes de como tudo aconteceu e apresentou um áudio gravado quando tudo aconteceu.

Em contato, o delegado informou que a menor foi ouvida e que foram feitos todos os procedimentos pertinentes ao caso que foi registrado como estupro.

“Adotamos todas as medidas necessárias e abrimos o inquérito policial. Infelizmente o suspeito não foi localizado ainda, mas fizemos o Boletim de Ocorrência, ouvimos a menor e a encaminhamos para fazer exame de corpo de delito. O pessoal do Conselho Tutelar deu todo apoio e acompanhou de perto o desenrolar do caso”, explicou Lustosa.