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Após 1 ano de apadrinhamento, professora adota menina de 11 anos em Junqueiro

Nadja Maria Pinheiro é docente há 31 anos no município e conta que sempre teve vontade de formar uma família

Por Redação com TJAL 23/09/2021 15h03
Após 1 ano de apadrinhamento, professora adota menina de 11 anos em Junqueiro
A professora possui agora a guarda provisória da criança, processo que dura 3 meses até a adoção. - Foto: Dicom TJAL

Em Junqueiro, uma professora de língua portuguesa adotou, após um ano de apadrinhamento, uma criança de 11 anos. Nadja Maria Pinheiro é docente há 31 anos no município e conta que sempre teve vontade de formar uma família, independente de estar casada ou não. 

“Chega uma hora na nossa vida que você quer formar a sua família, independente de casal ou de estar com um companheiro. Eu sentia necessidade, já tinha o meu espaço, faltava filhos. Foi quando eu resolvi adotar”, disse a professora.

Nadja relata que há sete anos tinha essa vontade de ser mãe. Recentemente ela decidiu adotar, procurou mais informações sobre e participou do curso de habilitação para adoção no próprio município. Numa visita a um abrigo, a professora conheceu Janielle da Silva Santos, de 11 anos, e deu início ao apadrinhamento afetivo que durou um ano.

Agora, a professora adquiriu a guarda provisória da Janielle. Guarda a qual faz parte do procedimento de adoção e dura cerca de três meses. “Fomos criando laços com ela. Porque ela começou a vir na minha casa, a fazer parte da minha vida, da minha família, que também se apaixonou por ela. Se eu pudesse, ela já estaria aqui definitivamente como minha filha”, declarou Nadja.

"Eu tenho um quarto só meu, e estou feliz aqui”, disse a menina Janielle, que apesar da timidez, não esconde o seu contentamento com a nova família.

Para a psicóloga Fátima Malta, da 28ª Vara Cível da Capital, Infância e Juventude, que acompanhou o apadrinhamento, saber que o processo pode acabar em adoção é motivo de grande felicidade. 

“Enquanto estávamos conversando por telefone, eu ouvi falar assim ‘mãe, onde está alguma coisa?’. Fiquei muito emocionada por ter ouvido aquele ‘mãe’ tão espontâneo. Por saber que um apadrinhamento vai terminar, se Deus quiser, em adoção. Realmente, é aquela sensação de dever cumprido”, afirmou.