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Arapiraca: prefeitura realiza mutirão de atendimentos médicos com imigrantes

Ação teve o objetivo de garantir o acesso da população imigrante aos serviços públicos brasileiros

Por Ascom Arapiraca 20/11/2021 15h03 - Atualizado em 20/11/2021 15h03
Arapiraca: prefeitura realiza mutirão de atendimentos médicos com imigrantes
Divulgação - Foto: Assessoria

Os refugiados indígenas venezuelanos que escolheram Arapiraca como moradia estão recebendo diversos serviços promovidos pela prefeitura, através das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social e Saúde.

Nesta sexta-feira (19), os profissionais do 4º Centro de Saúde, localizado no bairro Itapoã, realizaram um mutirão de atendimentos médicos, de enfermagem e odontológicos com os refugiados, que estão morando temporariamente na área de atuação da unidade básica.

Além dos trabalhadores de saúde do 4º centro, a iniciativa também contou com a participação das equipes de abordagem social do município, e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro, que tem realizado, junto à gestão, um trabalho de acolhimento humanitário dos refugiados.

Para a secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Fabrícia Galindo, a iniciativa é muito importante para garantir o acesso da população imigrante aos serviços públicos que são direitos de todos os cidadãos brasileiros e estrangeiros que estejam em solo nacional.

“Fico muito feliz em poder compor uma equipe tão dedicada a essa pauta. Parabenizo à Secretaria de Saúde, em especial a secretária Luciana Fonseca e aos profissionais do 4º Centro de Saúde pelo trato humanizado a essa pauta, que é tão delicada, tendo em vista as barreiras culturais existentes”, disse a gestora.

Uma das profissionais que atuou no atendimento à população indígena foi a enfermeira Erika B. França. Para ela, o atendimento aos venezuelanos se dá por causa da universalidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Graças a nossa legislação e ao SUS, os estrangeiros residentes no Brasil possuem os mesmos direitos, quando o assunto é saúde pública, que os brasileiros. A experiência vivenciada hoje por mim e pelos meus colegas do 4º Centro foi única e o mutirão só comprovou a importância da saúde pública para o desenvolvimento humanitário do nosso país”, disse a enfermeira.