Na manhã desta quarta-feira (30), o Jornal de Alagoas recebeu alguns vídeos sobre a ação de uma prefeitura da Região Metropolitana de Maceió.

De acordo com as informações apresentadas nos vídeos, o prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP), ou como também é conhecido, GG, teria enviado uma equipe da vigilância sanitária até uma associação, que fica localizada no Conjunto Barnabé Oiticica, para fechar o local.

Conforme diz o presidente da associação, identificado como Lafon, o fato veio a acontecer após ele ter citado que a região era a única esquecida pelo gestor em um grupo dos WhatsApp.

Lafon, no vídeo, ainda argumenta que, "quando eu estava com ele, quando eu estava balançando a bandeira dele, ele nunca veio perseguir".

No mesmo vídeo, uma moradora ainda mostra os agentes tirando da associação os leites que seriam entregues a famílias carentes.

Por meio de nota, a prefeitura de Rio Largo informou que desde o dia 25 (sexta-feira), vem realizando, por meio do Setor de Tributos e da Vigilância Sanitária, uma série de fiscalizações em todo o município com o objetivo de combater o funcionamento irregular e armazenamento de alimentos impróprios para consumo nos estabelecimentos.

O comunicado ainda fala sobre a ação na associação e de acordo com as informações da assessoria, a casa estava funcionando de maneira clandestina.

Veja nota

Veja vídeo

Reclamações

Por meio dos comentários presentes na publicação, é possível perceber uma indignação por parte dos seguidores.

"Porque essa fiscalização não acontecia quando a entrega do leite era nas UBS. Os leites eram armazenados em caixas d'água . E quanto a esses fiscais porque não estão tão atentos com as irregularidades que acontecem no mercado público" disse um deles.

Outro por sua vez argumentou "Prefeitura fraca e a equipe apaga as conversas das pessoas pq sabe que estávamos no local e vimos tudo (TUDO) GESTÃO PATETICA VOU COLOCAR A MESMA MENSAGEM QUE COLOQUEI E SE APAGAR IREI POR A MESMA COISA".

Alguns internautas afirmam que a prefeitura apaga os comentários negativos. O Jornal de Alagoas tirou prints para o caso de serem apagados.