A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta quarta-feira (12), uma capacitação sobre Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) contra a Poliomielite e o Sarampo. O treinamento, destinado aos coordenadores Municipais de Imunização e de Atenção Primária dos 56 municípios que integram a I Macrorregião de Saúde, ocorreu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), situado no bairro Farol, em Maceió.

O MEV é uma ação desenvolvida por meio de visita casa a casa para verificar a situação vacinal no Cartão ou na Caderneta de Vacinação do público-alvo, possibilitando identificar áreas onde há concentração de não vacinados. Os resultados auxiliam na avaliação do risco de exposição da população às doenças imunopreveníveis em questão, uma vez que permitem mapear áreas com bolsões de pessoas suscetíveis pela não vacinação, possibilitando a implementação de ações corretivas para elevar as coberturas vacinais nessas áreas.

A assessora do Programa Nacional de Imunização em Alagoas (PNI/AL), enfermeira Rafaela Siqueira, salienta que o curso faz parte do microplanejamento das ações de imunização do Estado. “Nesse momento estamos discutindo como se dará o monitoramento no território municipal, que inicia no dia 17 de junho e vai até o dia 31 de junho, com o objetivo de fazer uma amostra da população municipal da situação vacinal da poliomielite e sarampo”, explicou.

Rafaela Siqueira destacou, ainda, que o MEV é mais uma oportunidade para os municípios resgatarem e vacinarem as crianças que estejam com suas vacinas ainda em atraso. “Estamos trabalhando de forma integrada, Assessoria de Imunização, Atenção Primária em Saúde e o Cosems/AL [Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas] para que juntos consigamos maior êxito nas estratégias de monitoramento de vacinação na esfera municipal”, enfatizou.

Participando da capacitação, o coordenador de imunização do município de Satuba, Diego Hora, ressaltou a importância da capacitação para assegurar medidas adequadas que as cidades devem seguir, visando melhorar a cobertura vacinal. “É um momento fundamental para que consigamos chegar à ponta, fazer vacinações de forma oportuna e adequada, além de conseguir captar essas crianças menores de cinco anos de idade, visando garantir confiabilidade dos dados e monitoramento das coberturas vacinais”, destacou.