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Sesau promove capacitação sobre diagnóstico e manejo clínico da hanseníase em Boca da Mata
Ação ocorreu nesta quarta-feira (21) e foi destinada aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica do município
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) promoveu, nesta quarta-feira (21), em Boca da Mata, uma capacitação sobre “Diagnóstico Precoce e Manejo Clínico da Hanseníase”, doença crônica, infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A iniciativa, destinada aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica do município da Zona da Mata alagoana, ocorreu no Fórum Judiciário.
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Itaniely Queiroz, ressaltou que o treinamento visa conscientizar os profissionais sobre a hanseníase.
“Estamos trazendo além do manejo clínico um olhar mais sensível em relação à vigilância, apresentando o perfil epidemiológico do município e como estão em relação à detecção da doença. Com relação às informações concedidas, explicamos como traçar medidas de prevenção e proteção e fazer com que a doença seja contida, além de estimularmos o diagnóstico precoce, para tratar em tempo oportuno e evitar sequelas”, pontuou.
De acordo com a coordenadora Programa Estadual de Controle da Hanseníase, a doença é infecciosa que acomete nervos e pele. “A infecção é transmitida por contato íntimo, sendo que o contágio é interrompido logo após o início do tratamento, que dura de seis a 12 meses, podendo se estender dependendo do reaparecimento dos sintomas”, ensinou.
Itaniely Queiroz reforçou que o tratamento é completamente assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Os remédios são distribuídos exclusivamente pela Rede Pública de Saúde e não podem ser adquiridos em farmácias. Por isso é essencial que as pessoas procurem o atendimento médico de forma regular”, destacou.
Participando do treinamento, a técnica da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Boca da Mata, enfermeira Mônica Lima, destacou a importância de treinamentos para detecção de doenças de forma precoce, evitando a proliferação de casos.
“Foi gratificante receber a Sesau aqui na cidade. A capacitação de manejo clínico sobre a hanseníase é muito importante, pois somos multiplicadores e precisamos estar atentos aos sinais da doença. A saúde pública necessita de profissionais treinados e qualificados para evitar a disseminação da hanseníase”, pontuou.