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"Restos placentários": Laudo confirma morte de mulher após parto no HRAS por infecção
Família alega que houve negligência médica; laudo indicou choque séptico, ou sepse, causada pelo resquícios de restos placentários
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No dia 17 de janeiro, a jovem Tatiane Souza da Silva Oliveira, de 28 anos, deu entrada no Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, três dias após dar à luz a seu filho, queixando-se de dores abdominais. Ela morreu na mesma unidade hospitalar e a família alega que houve negligência médica.
Segundo o marido da vítima, Moab, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Maceió, apontou a causa da morte como Choque Sético, ou sepse, infecção generalizada. No caso de Tatiane, a infecção foi causada por resquícios de restos placentários, no corpo da mulher, como apontado no laudo de óbito que o marido apresentou o Jornal de Alagoas.
A família da vítima agora acusa o hospital de negligência. Segundo Moab, a sua esposa já havia enfrentando dificuldades com o no atendimento no hospital desde antes do parto. Ele contou que a família precisou ir três vezes ao HRAS, em diferentes dias, mesmo após as 39 semanas de gravidez, para que Tatiane pudesse ser colocada em trabalho de parto, mas teve a cesariana negada e realizou parto induzido, após orientação médica.
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"No laudo consta que ela teve uma infecção generalizada, uma sepse, agora vamos procurar “justiça”, com certeza. E não tivemos nenhum contato com o HRAS após a notícia da morte", lamentou Moab.
*Estagiária sob supervisão
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