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Medicamentos descartados na zona rural de palmeira não pertencem à Secretaria de Saúde

De acordo com o coordenador da VISA Fabiano Morais, o descarte de medicamentos e outros insumos é feito pela empresa de tratamento de Resíduos Serquip Alagoas, que utiliza bombonas que ficam dispostas na sede da SMS

Por Palmeira do Índios - site 29/06/2020 19h07
Medicamentos descartados na zona rural de palmeira não pertencem à Secretaria de Saúde
Divulgação Ascom, Foto: Reprodução

A Guarda Civil Municipal (GCM) e a Vigilância Sanitária de Palmeira dos Índios foram designadas pelo prefeito Júlio Cezar  apurar a responsabilidade do descarte indevido de medicamentos em uma estrada vicinal que dá acesso à comunidade de Riacho Fundo de Baixo, zona rural do município. O fato foi mostrado em redes sociais nesta segunda-feira (29) e os procedimentos adequados estão sendo encaminhados, inclusive para a verificação do lote e do laboratório responsável pela fabricação dos remédios. A VISA já descobriu que os medicamentos, a maioria anti-hipertensivos e antibióticos com data de validade vencida desde maio deste ano, não pertencem à Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF),da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Outros, a exemplo da Flunarizina e Finasterida, não fazem parte da distribuição da CAF.

De acordo com o coordenador da VISA Fabiano Morais, o descarte de medicamentos e outros insumos é feito pela empresa de tratamento de Resíduos Serquip Alagoas, que utiliza bombonas que ficam dispostas na sede da SMS. “Os medicamentos descartados devem recolhidos e incinerados pela Serquip e não jogados em estradas ou vias públicas. A Vigilância Sanitária já trabalha em conjunto com a Guarda Civil do município para apurar de onde vieram esses medicamentos. Acreditamos que alguma farmácia fez esse descarte irregular, pois os medicamentos que encontramos não são distribuídos pela Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira”, garantiu Fabiano Morais.

O prefeito Júlio Cezar disse que as equipes da GCM e da VISA agiram rapidamente e recolheram os medicamentos. “Assim que as nossas equipes souberam da denúncia do descarte irregular dos medicamentos, agiram rapidamente e levaram o material para as bambonas da Secretaria Municipal de Saúde. Esse tipo de ação oferece grande risco, pois alguém pode tomar o medicamento sem indicação médica e que está com a data de validade vencida. O perigo ainda é maior para as crianças. Pedimos que as pessoas tenham cuidado e não cometam esse tipo de ação. Descarte irregular de medicamento e de lixo hospitalar é crime e o caso já está sendo investigado”, afirmou o prefeito Júlio.