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Concluída a reforma de mais uma ala psiquiátrica no sistema prisional

Trabalhos foram realizados com mão de obra carcerária e supervisão de profissionais do setor de Manutenção Predial

Por Agência Alagoas 27/09/2016 08h08
Concluída a reforma de mais uma ala psiquiátrica no sistema prisional

A reabilitação e ressocialização dos pacientes do Centro Psiquiátrico Judiciário Pedro Marinho Suruagy (CPJ) é um importante trabalho desenvolvido pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Nesta segunda-feira (26), mais uma ala do Centro Psiquiátrico foi entregue. Agora, 14 novos quartos estão disponíveis na unidade, que conta com 75 internos em processo de reabilitação.
 
Trabalho de pintura, alvenaria e esgotamento sanitário foram realizados, transformando o ambiente em um local salubre e propício para reabilitação. Além de melhorar as instalações para os pacientes e funcionários, a reforma contribuiu no processo de ressocialização, já que contou com mão de obra dos pacientes, sob a supervisão de profissionais do setor de Manutenção Predial.
 
“Eles sempre são acompanhados por profissionais da manutenção, que auxiliam e fiscalizam a qualidade do serviço. Como muitos deles já exerciam essa profissão fora do Centro Psiquiátrico, estamos aproveitando essa experiência. Além disso, é uma forma de tirá-los da ociosidade e estimular a mente”, conta o chefe da unidade, Élder Rodrigues.
 
Atividades terapêuticas
 
Além do trabalho diário desenvolvido pelos profissionais da unidade, o CPJ sempre busca expandir parcerias para melhorar o atendimento aos pacientes e familiares. Atualmente, a unidade conta com parceiras importantes, como com a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal).
 
Graças à parceria, todas as quartas-feiras, alunos do curso de Terapia Ocupacional desenvolvem trabalhos com os pacientes. A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também está desenvolvendo uma parceira, onde estudantes realizarão trabalhos nas terças e quintas.
 
Além desses serviços, quinzenalmente são realizados encontros com familiares e pacientes, onde são discutidas alternativas para o pós-internamento, como onde buscar acompanhamento e medicamentos.
 
“O apoio do familiar é de suma importância para o processo de reabilitação. Cada vez mais, os familiares estão participando da ressocialização e frequentando a unidade. Isso facilita bastante o retorno deles a sociedade”, explicou Rodrigues.