Nacional
Sineal lamenta mortes de profissionais da enfermagem
Dados apontam suspeitas de que o novo coronavírus já fez 16 vítimas em todo o Brasil
Um boletim divulgado, nesta terça-feira (07), pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) informou que, até o final do dia, 16 mortes de profissionais da enfermagem por suspeita da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, foram notificadas em todo o país. O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) se solidariza com as perdas e reivindica medidas urgentes e que assegurem os direitos dos trabalhadores na prevenção à doença.
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem estão na linha de frente do combate à pandemia e não se sentem seguros devido à falta e racionamento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Em Alagoas, também não há nenhuma medida legal que garanta o fornecimento desses materiais indispensáveis para a segurança dos trabalhadores.
No início do mês, o Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) suspendeu uma liminar que obrigava o município de Maceió a fornecer o material e insumos necessários para a prevenção da doença e interrompeu a medida que garantia a segurança dos trabalhadores da saúde.
A presidente do Sineal, Renilda Barreto, demonstra preocupação com a categoria nesse momento crítico e destaca o compromisso do sindicato com essa luta. "Estamos numa constante batalha para que o básico seja oferecido em todas as unidades da saúde. Temos recebido muitas denúncias da falta desses materiais nas unidades de saúde de Alagoas, e vamos lutar para que as medidas cabíveis sejam tomadas", afirma.
O Sineal reforça que a proteção aos trabalhadores da enfermagem é indispensável para que eles possam continuar atuando com responsabilidade sobre suas vidas e as vidas dos pacientes. A gestão pública precisa se atentar com urgência a essa parcela da população que se encontra vulnerável e enfrenta com garra esse grande desafio. A Saúde clama por medidas de segurança legais no combate à COVID-19.