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Laboratório já faz testes com remédio contra coronavírus
De acordo com reportagem da revista Exame, o laboratório FQM Farmoquímica, realiza desde janeiro uma pesquisa para usar o princípio ativo da nitazoxanida, no combate ao coronavírus. O medicamento é um dos mais vendidos do Brasil.
A empresa vende o medicamento Annita no Brasil, o remédio, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) demonstrou, nos testes in vitro, ter 93,4% de eficácia em combater a infecção causada pelo novo coronavírus Sars-Cov-2.
A informação foi divulgada nessa quarta-feira, 15, pelo ministro Marcos Pontes. Ele adiantou que pesquisadores brasileiros irão começar os testes em 500 pacientes.
Segundo a Exame, a FQM realiza uma pesquisa própria sobre o uso do princípio ativo do medicamento e estaria desenvolvendo um medicamento a base de nitazoxanida em dose de 600 mg, um pouco maior do que a remédio Annita (500 mg).
De acordo com o laboratório , a deverá começar a ser testada em pacientes com covid-19 nos próximos dias em 50 pacientes. A expectativa é que os resultados sejam apresentados em até três semanas.
O laboratório vai testar a medicação em pacientes que estejam internados, mas não em estado grave. “Uma das variáveis é verificar se o remédio consegue impedir que o quadro piore e evitar que o paciente precise da UTI”, disse Vinicius Blum, gerente executivo da Farmoquímica à Exame.
Vermífugo
Usada como vermífugo e no tratamento de vírus intestinais e protozoários, o uso do é considerado seguro. “No entanto, a covid-19 é uma doença nova. Seria imprudente afirmar que é um tratamento seguro. É preciso confirmar com o estudo”, disse Blum à Exame.
Controle especial
A iniciativa vem ao encontro da revelação feita pelo ex-astronauta e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos César Pontes, que contou, na última segunda-feira (13/04), que o Governo está testando um medicamento misterioso no combate ao novo coronavírus (Covid-19). Para isso, serão feitos testes clínicos em 500 pacientes e, ao fim desses estudos, o que deve ocorrer entre duas e três semanas, o nome do medicamento poderá ser divulgado.
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