Nacional
Inquéritos da PF concluem que Adélio Bispo agiu sozinho em atentado contra Bolsonaro
A Polícia Federal analisou 2 terabytes de arquivos de imagens
Após três anos ao atentado que o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, foi alvo, a Polícia Federal abriu dois inquéritos para investigar o ataque feito por Adélio Bispo dos Santos. Ambas as investigações chegaram à conclusão de que Adélio agiu sozinho no episódio. A PF também quebrou os sigilos bancário e telefônico do agressor e não encontrou provas sobre cúmplices ou mandantes.
A Polícia Federal analisou 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos. Ao todo, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito.
O Adido militar, que é um representante com objetivo de realizar missões diplomáticos junto ao governo estrangeiro, também checou se Adélio esteve na Venezuela, relações com políticos e até com o PCC. Mais de 40 mil e-mails nas contas dele foram checados, assim como mensagens nas redes sociais e amizades.
Sobre os advogados: muito material foi analisado e se constatou que se tratavam de defensores “de ocasião”. São conhecidos por assumirem casos criminais grandes e que aparecem na imprensa. Logo depois, eles abandonaram caso.