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Mãe do menino Henry recebia advogados sem sutiã e pratica atos libidinosos na cadeia
Segundo as denúncias, às quais o G1 do Rio de Janeiro teve acesso, Monique teria mostrado os seios, enquanto o advogado se masturbava

Sem sutiã por debaixo da blusa. Era assim que, segundo denúncia feita por detenta, a professora Monique Medeiros recebia advogados no parlatório, sala de atendimento separada por vidro e sem câmeras, do Instituto Oscar Stevenson, quando esteve presa na unidade, em Benfica, zona norte.
Ela está presa acusada da morte do filho Henry Borel, de 4 anos, em março do ano passado. Denúncias de presas contra Monique vieram à tona após ela ter afirmado em audiência, em 9 de fevereiro, estar sofrendo ameaças no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, zona oeste.
Até o momento, sete presas alegam ter ouvido da própria Monique que ela praticaria “atos libidinosos” com um de seus defensores.
Segundo as denúncias, às quais o G1 do Rio de Janeiro teve acesso, Monique teria mostrado os seios, enquanto o advogado se masturbava.
A situação teria ocorrido dentro do parlatório, que é o espaço no presídio em que o cliente conversa com o advogado, separados por um vidro. Nesse espaço, não há câmeras de monitoramento, para preservar o sigilo profissional entre advogado e cliente.
Uma delas, Fernanda Almeida, a Fernanda Bumbum, acusada de planejar a morte de uma rival de procedimentos estéticos, relatou à direção do Santo Expedito que Monique ia às entrevistas “sem sutiã e com shorts bem coladinhos para facilitar a exposição dos seus seios e do resto do corpo”.
Cela K
Desentendimentos na cela K, que abriga as detentas, teria ocorrido porque Monique reclamou do roubo de medicamento dentro da cadeia.
Uma das rivais de Monique que também foi ouvida é Elaine Pereira Figueiredo Lessa, presa por tráfico internacional de armas. Ela é casada com o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSol) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
*Com informações do Metrópoles
