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Exército compra 60 próteses penianas infláveis no valor de R$ 3,5 milhões

Cada prótese tem entre 10 e 25 centímetros

Por Redação 12/04/2022 15h03 - Atualizado em 12/04/2022 16h04
Exército compra 60 próteses penianas infláveis no valor de R$ 3,5 milhões
Imagem ilustrativa - Foto: Reprodução

Mais um vexame envolvendo o Exército brasileiro é anunciado nesta terça-feira (12). Segundo informações disseminadas pelo site Metrópoles, o deputado Elias Vaz, do PSB de Goiás, e o senador Jorge Kajuru, do Podemos do mesmo estado, pedirão investigação ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF)para determinar por que o Exército comprou 60 próteses penianas infláveis no valor de R$ 3,5 milhões.

Ainda de acordo com as informações, o Portal da Transparência e o Painel de Preços do governo federal apontam que foram feitos três pregões eletrônicos no ano passado para comprar os produtos, cujo comprimento varia entre 10 e 25 centímetros.

Sendo o primeiro pregão feito para  a compra de dez próteses, autorizada no dia 2 de março de 2021, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. O fornecedor foi a empresa Boston Scientific do Brasil LTDA.

Um segundo certame estabeleceu, no dia 21 de maio de 2021, a aquisição de 20 próteses, ao custo de R$ 57.647,65 cada, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande (MS). A empresa fornecedora foi a Quality Comercial de Produtos Médicos Hospitalares LTDA.

O terceiro pregão determinou, no dia 8 de outubro de 2021, a compra de 30 próteses, cada uma orçada em R$ 60.716,57, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. A empresa Lotus Medical Distribuidora e Comércio de Produtos Médicos Eireli foi encarregada de fornecer as unidades.

O produto é indicado para casos de disfunção erétil. Segundo o portal do médico Drauzio Varella, as próteses infláveis podem durar entre 10 e 15 anos. Há diversos casos na Justiça em que planos de saúde foram condenados a custear a implantação de segurados. O valor delas costuma superar os R$ 50 mil.

*Com informação do Metrópoles