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Tiktoker que fingia ser presidiário é indiciado por apologia ao crime

Após a prisão, o tiktoker afirmou que as publicações seriam para afastar os jovens da criminalidade ao retratar a vida em uma prisão

Por Metrópoles 03/05/2023 11h11 - Atualizado em 03/05/2023 15h03
Tiktoker que fingia ser presidiário é indiciado por apologia ao crime
Rômulo já foi preso por três anos pelo crime de formação de quadrilha - Foto: Divulgação/PCERJ

O tiktoker Rômulo Felipe Freire, de 47 anos, que fingia levar a vida em um presídio nas redes sociais foi indiciado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). Dessa forma, ele poderá responder por apologia ao crime, estelionato e incitação ao crime.

Segundo a polícia, o homem fazia vídeos para as redes sociais em que fingia ser um presidiário. Ele, na verdade, trabalhava em uma barbearia da Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde montou um “estúdio” que simulava uma cela.

De acordo com a Polícia Civil, nos conteúdos que o blogueiro gravava para as redes sociais, ele se comunicava uma linguagem “peculiar” e fazia apologia a diversos crimes. O perfil @vida.depreso acumula mais de 40 mil seguidores no Tik Tok.

A apuração da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) apontou que o homem já foi preso por três anos pelo crime de formação de quadrilha. Segundo a corporação, ele teria, à época, ligação com a milícia.

Em entrevista à Record TV, porém, Rômulo afirmou que a intenção dele não seria fazer apologia à criminalidade, mas sim orientar os jovens da rede sociais sobre as dificuldades da vida em uma unidade prisional.