Nacional
Caso Joaquim: padrasto é condenado a 40 anos de prisão
Criança foi morta com mais de 160 doses de insulina em 2013.
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O técnico de informática Guilherme Raymo Longo foi condenado, neste sábado (21/10), a 40 anos de prisão pela morte do enteado Joaquim Ponto Marques, 3. O Tribunal do Júri, que ocorreu ao longo da semana, foi realizado 10 anos após o crime, em 2013. A mãe do menino, também julgada, foi absolvida.
Joaquim morreu em novembro de 2013. Ele foi encontrado morto no Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após ser dado como desaparecido. O menino, que era diabético, recebeu uma alta dose de insulina. Segundo o Ministério Público de São Paulo, o padrasto teria aplicado 166 unidades da substância para matar o garoto.
Julgamento
O julgamento do caso ocorreu 10 anos após a morte de Joaquim. A princípio, Guilherme foi condenado a prisão em regime fechado por todos os crimes da denúncia: homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel. O padrasto do menino estava preso desde 2018, quando foi capturado pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e extraditado para o Brasil.
A mãe da criança respondia em liberdade pelo homicídio desde 2014, mas por ter sido omissa ao não impedir o convívio do filho com o ex-companheiro, mesmo sabendo que ele era usuário de drogas e tinha comportamento violento. Ela acabou inocentada de todas as acusações. No total, o júri durou seis dias, cinco deles reservados para depoimentos. O interrogatório dos réus, que ocorreria neste sábado (21), foi adiantado para sexta-feira (20).
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