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PF apura se Rivaldo e irmã de Neymar ajudaram a financiar atos golpistas

Eles estariam (mesmo sem saber) envolvidos em suposta milícia digital que atuaria de forma organizada com o objetivo de minar as instituições democráticas

Por Redação* 10/11/2023 11h11
PF apura se Rivaldo e irmã de Neymar ajudaram a financiar atos golpistas
PF apura se Rivaldo e irmã de Neymar ajudaram a financiar atos golpistas - Foto: Reprodução

A revista Veja divulgou nesta sexta-feira (10), que o Supremo Tribunal Federal (STF) investiga as ações de uma suposta milícia digital que atuaria de forma organizada com o objetivo de minar as instituições democráticas. Dois dos suspeitos são figuras conhecidas: Rivaldo, ex-jogador da seleção brasileira de futebol, e Rafaella Santos, irmã do atacante Neymar.

O começo do ano de 2023 foi marcado por atos da extrema direita, após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter perdido a eleição para presidente. Com isso, grupos se formaram por aliados do ex-presidente, que supostamente atuaria de forma organizada com o objetivo de minar as instituições democráticas.

O inquérito é sigiloso e pouco se sabe sobre o que já foi efetivamente descoberto. Identificados, alguns dos acusados tiveram a prisão preventiva decretada, enquanto outros fugiram do Brasil para escapar da cadeia.

No mês passado, os investigadores responsáveis pela Operação Lesa Pátria ouviram um dos integrantes das tais milícias digitais. Ele contou que conviveu por algum tempo com Salomão Vieira no Paraguai após os ataques de 8 de janeiro (ambos estavam fugindo da polícia). Na ocasião, o cantor teria lhe confidenciado a identidade de alguns de seus doadores. Rivaldo, segundo Vieira, teria colaborado com 50 mil reais. Em princípio, o jogador não cometeu crime algum, porque a doação, até que se prove o contrário, não foi feita com o objetivo de financiar a invasão e a depredação dos prédios públicos.

Rivaldo foi eleito o melhor do mundo em 1999, um dos muitos atletas que se engajaram na campanha de Jair Bolsonaro.

Além do ex-jogador, a digital influencer Rafaella Santos, também teria sido citada como uma das doadoras. Na conversa com o delegado, o integrante das milícias disse que ela também teria feito doações.

Procurada pela Veja, por meio de nota, a assessoria de Rafaella informou que ela não conhece nem fez qualquer repasse de recursos a Salomão e que o envolvimento de seu nome é leviandade ou fraude. Já Rivaldo, também através de seu advogado, confirmou que fez duas doações em novembro do ano passado a pedido do cantor gospel, mas que, somadas, não ultrapassam 2 mil reais. Os repasses, segundo ele, tinham a finalidade de comprar mantimentos para “pessoas carentes da igreja”.

*Com informações da Veja