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PCC planejava sequestrar Arthur Lira no DF; Rodrigo Pacheco e Moro estavam na lista
Em dois meses, segundo as investigações do Ministério Público, a célula gastou cerca de R$ 44 mil no Distrito Federal para preparar o plano
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O relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP) descobriu um plano de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades no Distrito Federal. Segundo investigação, faccionados do Primeiro Comando da Capital (PCC) deveriam levantar os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
Os planos de ataque foram descobertos pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Lira e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC.
Ao todo, cinco integrantes da chamada Sintonia Restrita — célula que trata de assuntos extremamente sigilosos e relevantes para a cúpula da facção, formada por membros de extrema confiança do comando e com elevado poder decisório — participaram do plano, dois deles ainda desconhecidos da polícia.
O relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP) descobriu que o grupo, incluindo “Neymar”, foi escalado para realizar uma “missão” na capital da República.
*Com informações do Metrópoles
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