O Brasil registrou 923 mortes por dengue e 2.573.293 casos prováveis da doença ao longo de 2024. Os dados são do Ministério da Saúde e divulgados por meio do Painel de Arboviroses, atualizado nesta segunda-feira (1º/4), com dados sobre dengue, zika e chikungunya.

O país ainda investiga 1.456 óbitos pela doença, ou seja, se há alguma relação com a dengue ou não. O índice pode ser atualizado nos próximos dias, assim que as análises dos casos forem concluídas.

O coeficiente de incidência da doença no Brasil é de 1.267,2 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Tanto entre mulheres quanto homens, a faixa etária mais atingida pela doença é de 20 a 29 anos, com 219.726 e 266.766 casos, respectivamente.

O Distrito Federal é a unidade da federação com a maior incidência da doença, com 6.751,4 casos para cada 100 mil habitantes. Seguido por Minas Gerais (4.052,8), Espírito Santo (2.358,8), Paraná (2.153,6) e Goiás (1.865,1).

Segundo os dados do InfoSaúde, ligado a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), a capital federal atingiu o índice de 205 vidas perdidas pela doença em 2024. Outros 55 óbitos estão em investigação.

Prevenção

O Ministério da Saúde iniciou a vacinação contra a dengue de pessoas entre 10 e 14 anos em municípios selecionados. A pasta, no entanto, alerta que o imunizante não terá efeito imediato e que é necessário realizar medidas para conter o avanço da doença.

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, costuma colocar os ovos em recipientes como latas, garrafas vazias, pneus e qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.

Por isso, o Ministério da Saúde reforça a necessidade de limpar reservatórios de água, guardar pneus em locais cobertos, guardar garrafa com a boca virada para baixo e realizar a limpeza periódica de ralos e outros tipos de escoamentos de água.