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“Joca morreu, eu não vou conseguir pegar ele de volta”, afirma tutor do cão morto em voo
Veterinário do cachorro, havia dado um atestado indicando que o animal estava apto a viajar pelo período de duas horas, mas com a falha da companhia aérea, Joca ficou 7 horas no trajeto
O tutor do cão Joca, de cinco anos, que morreu durante o transporte aéreo feito pela Gol Linhas Aéreas, João Fantazzini, em entrevista à CNN nesta terça-feira (23), disse que se sente impotente por não estar perto do bichinho.
“O Joca morreu, eu não vou conseguir pegar ele de volta”, afirma Fantazzini.
Segundo João, o veterinário do golden retriever, havia dado um atestado indicando que o animal estava apto a viajar pelo período de duas horas, mas com a falha da companhia aérea, o cão Joca ficou 7 horas no trajeto.
“São os nossos filhos, sabe e a gente ama tanto a gente procura sempre bem-estar dele e a gente imagina que é um avião pode ser isso? Eles não cuidaram do Joca momento algum. Em nada”, diz João.
O cachorro embarcou nesta segunda (22), de Guarulhos para o aeroporto de Sinop, no Mato Grosso, onde encontraria seu tutor, mas acabou sendo transportado para Fortaleza, no Ceará, devido ao que a empresa definiu como uma falha operacional.
Após ser informado do erro, quando desembarcou em Sinop, o tutor de Joca, o engenheiro João Fantazzini, optou pro regressar ao Aeroporto de Guarulhos para se encontrar com o bichinho, que foi posteriormente alocado em uma aeronave na capital cearense com destino a São Paulo.
Os funcionários da companhia aérea gravaram imagens do animal no momento do embarque, que teriam sido enviadas ao passageiro.
Ainda segundo a Gol, após o pouso no Aeroporto de Guarulhos, os colaboradores da companhia foram “surpreendidos pelo falecimento do animal”.
“Não levem seus cachorros não coloquem eles nessas caixas porque o Joca morreu sozinho. Não façam isso para que vocês não tem a sensação de vocês. Tem que pedir perdão para ele [Joca]”, afirma o tutor do golden retriever.