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“Cada vez mais difícil”, diz Defesa Civil sobre resgate de corpos

À medida em que equipes avançam, encontram corpos mais presos nas ferragens, segundo Defesa Civil

Por Metrópoles 10/08/2024 10h10
“Cada vez mais difícil”, diz Defesa Civil sobre resgate de corpos
Avião cai no interior de São Paulo - Foto: Reprodução

São Paulo — O tenente da Defesa Civil de São Paulo Ramatuel Silvino disse, na manhã deste sábado (10/8), que o trabalho do Corpo de Bombeiros está “cada vez mais difícil” no local dos destroços de um avião da VoePass que caiu nessa sexta-feira (9/9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, matando todas as 62 pessoas a bordo.

De acordo com a autoridade, os 12 primeiros corpos que chegaram no Instituto Médico Legal (IML) estavam em locais mais acessíveis e não estavam carbonizados, o que facilita a identificação.

Além desses, outros dez corpos já haviam sido retirados no início da manhã desta sábado e serão encaminhados ao IML Central em São Paulo.


Os próximos resgates, segundo Silvino, são de corpos em locais de mais difícil acesso entre os destroços. À medida em que equipes avançam para partes mais traseiras da aeronave, encontram vítimas mais presas nas ferragens.


Familiares das vítimas estão sendo encaminhados para o Instituto Oscar Freire, no Pacaembu, zona oeste da capital. Foram reservados dois hotéis em São Paulo para recebê-los, um para parentes de passageiros, outro para familiares de tripulantes. A maior parte das vítimas era de Casacavel, no Paraná, de onde partiu a aeronave que voava em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.