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Homem faz família refém, mata três e deixa 10 feridos em Novo Hamburgo

As autoridades chegaram ao local após receberem denúncias de que o homem estaria mantendo os pais em cárcere privado; eles foram recebidos a tiros que atingiram várias pessoas

Por Notícias ao Minuto 23/10/2024 15h03
Homem faz família refém, mata três e deixa 10 feridos em Novo Hamburgo
Além do pai, de 74 anos, que estava entre os reféns, também estavam no local a mãe, o irmão e a cunhada do agressor, todos feridos nos disparos - Foto: Reprodução

Na noite de segunda-feira (22), um homem de 45 anos manteve a própria família refém e provocou uma tragédia em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, matando o pai, o irmão e um policial militar a tiros. O responsável pelos disparos foi encontrado morto dentro da casa na manhã de quarta-feira (23).

O incidente também deixou 10 pessoas feridas, entre familiares e policiais, que precisaram ser levadas ao hospital. A ação ocorreu em uma residência localizada no bairro Ouro Branco, onde a Brigada Militar, a força policial gaúcha, tentou negociar com o agressor durante toda a madrugada e manhã, sem sucesso.

As autoridades chegaram ao local após receberem denúncias de que o homem estaria mantendo os pais em cárcere privado. Quando os policiais se aproximaram da casa, o atirador reagiu disparando contra os agentes e os próprios familiares, atingindo várias pessoas. Durante o confronto, o homem também conseguiu derrubar dois drones utilizados pela polícia.

Além do pai, de 74 anos, que estava entre os reféns, também estavam no local a mãe, o irmão e a cunhada do agressor, todos feridos nos disparos. As vítimas fatais foram identificadas como o pai, Eugênio Crippa, de 74 anos, o irmão, Everton Crippa, de 49, e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos. Outras vítimas incluíram seis policiais, um guarda municipal e civis, que foram socorridos e encaminhados para atendimento médico.

O incidente teve início em uma casa na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. A tentativa de negociação com o atirador se prolongou até a manhã de quarta-feira, enquanto ele permanecia dentro do imóvel, ignorando os contatos telefônicos e respondendo apenas com disparos de arma de fogo.