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Conflitos deixam cerca de 30 mortos em Gaza e Israel

Embate é um dos mais intensos da região desde a guerra de 2014

Por Redação com Jornal de Alagoas 11/05/2021 16h04
Conflitos deixam cerca de 30 mortos em Gaza e Israel
Foto: Khalil Hamra

Uma das preocupações internacionais agora são os últimos confrontos que vêm ocorrendo entre palestinos e policiais israelenses desde a última semana, onde mais de 600 pessoas ficaram feridas do início do conflito até agora. Nesta terça-feira (11), cerca de 30 pessoas já morreram devido aos disparos de foguetes cometidos pelo grupo que controla a Faixa de Gaza, o Hamas, e os ataques aéreos das forças israelenses. O embate é um dos mais intensos da região desde a guerra de 2014.

A oração do fim do Ramadã, acontecida na última sexta-feira (9), deixou mais de duzentas pessoas feridas por causa de confrontos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses, oriundo da tensão no local por conta de um possível despejo de palestinos que vivem em um assentamento no Leste da cidade. 

Após “paz” selada na Esplanada das Mesquitas, o conflito se espalhou para outras áreas da Jerusalém Ocidental e militantes palestinos dispararam quatro foguetes contra Israel, na Faixa de Gaza, no último domingo (9) e três projéteis nessa segunda-feira (10), os quais Israel respondeu com tanques atirando contra posições do Hamas. 

Com os ataques, o Hamas disparou foguetes contra Israel, ocasionando a morte de pelo menos 20 pessoas, entre elas, nove crianças. As sirenes de alerta soaram e Israel respondeu com ataques aéreos em Gaza, que continuaram até tarde da noite. 

Os disparos de foguetes saindo de Gaza e ataques aéreos de forças israelenses continuaram quase sem parar ao longo desta terça-feira (11). Segundo militares israelenses, cerca de 16 mortos eram militantes do Hamas e da Jihad Islâmica. Duas mulheres foram vítimas de foguetes que atingiram suas casas na cidade de Ashkelon, no sul do país.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu e apresentou uma resolução pedindo que Israel encerre a expansão de assentamentos e as demolições e as expulsões de palestinos, inclusive em Jerusalém Oriental.