Economia

Braskem não tem planos para retomar operação em AL

Estudos de outras alternativas de processo ainda estão na fase inicial, aponta gerente de relações institucionais

Por Blog do Edivaldo Junior 01/08/2019 16h04
Braskem não tem planos para retomar operação em AL
Reprodução

A fábrica de cloro e soda da Braskem, em Maceió, paralisou suas atividades no dia 9 de maio deste ano, e após 90 dias não existe perspectiva para a retomada da operação.

Segundo avaliação de líderes do setor empresarial, a paralisação da unidade deveria começar a afetar outras indústrias da cadeia da químico e do plástico de Alagoas a partir do terceiro mês.

Empresas que usam os insumos da unidade (cloro, soda, DCE, MVC, etc.) para a fabricação de PVC e outros produtos terão que importar ou comprar a matéria-prima em outros Estados, aumentado custos com logística e tributos.

Em resposta ao Blog do Edvaldo Júnior, o gerente de relações institucionais da Braskem em Alagoas informa que não existe perspectiva para a retomada da operação em Maceió.

“Quanto a retomada das operações da Unidade de Cloro e Soda ainda não existe previsão de retorno. Estudos de outras alternativas de processo ainda estão na fase inicial”, aponta Milton Pradines.

Uma eventual transferência da operação da Braskem de Alagoas para Sergipe continua na agenda da empresa. Milton lembra que já houve um primeiro encontro entre dirigentes da Braskem e o governo de Sergipe.

“O governador (de Sergipe, Belivaldo Chagas) mudou a agenda para poder participar. Estiveram presentes pela Braskem, Roberto Bischoff (VP responsável pela implantação do complexo petroquímico do México) e Gustavo Checcucci (Diretor de Energia da BRASKEM). Este foi o encontro preliminar. Posteriomente começam as análises propriamente ditas das condições de matéria primas”, aponta o gerente de Relações Institucionais da Braskem.

A empresa também confirma contato com o prefeito de Pilar, Renato Rezende Filho, que abriu possibilidade de transferir a operação da Braskem para o município. “Estamos verificando se houve estudos sobre a existência de sal na localidade”, resume Pradines.