O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil negou ao juiz aposentado, José Carlos Remígio, o registro da identidade pelos próximos quatro anos.  

O órgão considerou o magistrado inapto para atuar como advogado. A decisão foi tomada porque o juiz se envolveu em situações polêmicas, dentre elas, a acusação por atropelar um motoqueiro na Avenida Amélia Rosa e fugir sem prestar socorro logo após ter deixado um bar.

 Ao ser flagrado com sinais de embriaguez, Carlos Remígio desacatou os policiais que o abordaram, e logo em seguida foi acusado de ter agredido uma namorada. Ele foi preso. No entanto, tempos depois, se envolveu em outro acidente, desta vez, com uma viatura da Força Nacional de Segurança. 

Segundo a OAB, o magistrado não possui “idoneidade moral” para executar a função de advogado, já que fora sua aposentadoria compulsória determinada pelo Tribunal de Justiça em Alagoas e confirmada pelo Conselho Nacional de Justiça, respectivamente nos anos de 2011 e 2012.

Ao todo 22 conselheiros decidiram pela negativa ao magistrado com base na Lei da Ficha Limpa.