A Semana Nacional do Tribunal do Júri em Alagoas tem início nesta segunda-feira (13) e segue até o próximo dia 17. Estão pautados 79 processos envolvendo crimes dolosos contra a vida, sendo 13 na Capital e 66 no interior. A iniciativa, recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visa ao cumprimento das metas de persecução penal da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).

      Em Maceió, os julgamentos serão realizados no Fórum do Barro Duro. Um dos casos tem como réu o modelo Frederico Peixoto Safadi Bastos Costa, acusado de assassinar o arquiteto Flavius Durval Lessa Braga. A sessão ocorrerá no dia 15, às 13h, no 2º Salão do Júri.

      Já no interior, as sessões ocorrerão nos fóruns das comarcas de Água Branca, Arapiraca, Atalaia, Campo Alegre, Colônia Leopoldina, Coruripe, Feira Grande, Junqueiro, Maravilha, Marechal Deodoro, Matriz do Camaragibe, Novo Lino, Olho d´Água das Flores, Palmeira dos Índios, Paripueira, Passo de Camaragibe, Pão de Açúcar, Penedo, Pilar, Piranhas, Porto Calvo, Quebrângulo, Rio Largo, Santa Luzia do Norte, São Brás, São José da Tapera, São José da Laje, São Miguel dos Campos, Taquarana, Teotônio Vilela, União dos Palmares e Viçosa.

      O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), Washington Luís Damasceno Freitas, o corregedor-geral da Justiça, Klever Rêgo Loureiro, e o coordenador das Metas da Enasp no Estado, Otávio Praxedes, visitarão as varas da Capital e algumas unidades do interior durante a força-tarefa. Os desembargadores estarão acompanhados do juiz auxiliar e coordenador da área criminal da Corregedoria Geral da Justiça, Antônio Bittencourt.

      Em março de 2014, quando a Semana Nacional do Júri teve a primeira edição, foram realizados 76 julgamentos (82,60% dos processos agendados), com um saldo de 36 réus condenados.

     Acesso à imprensa

      A Diretoria de Comunicação (Dicom) do Poder Judiciário de Alagoas estará à disposição dos jornalistas no Fórum da Capital, a partir das 13h (de segunda a quinta) e das 8h (sexta-feira). Os profissionais que forem escalados para acompanhar os julgamentos deverão estar munidos com os seus crachás funcionais.