Polícia
TJ firma convênio para instalar Centro de Solução de Conflitos na Estácio Fal
Com o intuito de difundir a cultura da conciliação, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, assinou, nesta quarta-feira (15), um convênio com a faculdade Estácio Fal para implantação de um Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CJUS) na sede da instituição.
Durante a assinatura do convênio, o presidente Washington Luiz destacou o interesse do Poder Judiciário de se aproximar da sociedade garantindo cidadania e o empenho do desembargador Domingos de Araújo Lima Neto à frente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NJUS) e dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CJUS).
“O desembargador Domingos Neto é um homem talhado para esta função. Enquanto juiz auxiliou muito este Tribunal em diversas diligências e são notórias as iniciativas que ele está fazendo no NJUS”, disse.
Para o desembargador Domingos Neto, o aumento das parcerias entre o Poder Judiciário e outras instituições prestigiam a comunidade em geral. “A instalação de mais um CJUS representa a intenção da administração de priorizar ações que visam divulgar e desenvolver a cultura da conciliação na nossa sociedade”, explicou.
Ainda segundo o desembargador coordenador, as faculdades que ofertam o curso de Direito podem procurar o NJUS para avaliar a possibilidade de implantação de um CJUS. “O NJUS é um elo entre o Poder Judiciário e as instituições de ensino. Já temos CJUS no Centro Universitário Cesmac, no Centro Universitário Tiradentes (Unit), antiga FITS, na Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (Seune) e agora instalaremos na Estácio Fal”, destacou Domingos Neto.
Benefícios para sociedade e estudantes
Para a diretora geral da Estácio Fal, Cristina Suruagy Nogueira, o Centro de Solução de Conflitos proporcionará mais aprendizado prático aos estudantes e mais cidadania à população que será atendida. “As boas notas dos alunos estarão diretamente ligadas a permanência deles no CJUS”, afirmou.
Ainda segundo a diretora, a instituição já preparou a estrutura exigida pelo TJ/AL para a instalação do centro e em breve poderá beneficiar os alunos e a sociedade. “Os alunos farão conciliações e mediações, com a supervisão dos professores do curso, dando celeridade aos anseios da população. Isso também é um trabalho preventivo, uma vez que evitaremos que conflitos que podem ser resolvidos se tornem processos e cheguem a diversas instâncias do Judiciário”, disse.