Polícia

AL tem maior programa de trabalho para presos do Brasil

Quatro a cada dez presos do regime semiaberto estão trabalhando a partir de programa de reinserção social

Por Redação com www.edivaldojunior.com.br 12/01/2017 11h11
AL tem maior programa de trabalho para presos do Brasil

Com uma população carcerária de mais de 7 mil apenados em diferentes regimes, Alagoas enfrenta, assim como todos os outros estados do Brasil, um déficit de vagas no seu sistema penitenciário.

Segundo censo da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), atualizado em 9 de janeiro, população recolhida nas Unidades Prisionais do estado é de  4.250 presos para uma capacidade total de 2.826 vagas.

O excedente da população recolhida nas Unidades Prisionais da capital e do agreste é 1.423 presos.

No Regime Semiaberto e Aberto a capital tem 1.298 presos no aberto e 1.655 no semiaberto. O detalhe, segundo o censo, é que a Colônia Agroindustrial São Leonardo, responsável pela custódia dos presos no regime semiaberto, encontra-se interditada por determinação judicial;

Mas nem tudo é problema no sistema carcerário de Alagoas. O estado tem, atualmente, um dos maiores programas de reintegração social do país e é, proporcionalmente, o que  mais integra reeducandos no mercado de trabalho.

Segundo informações do governador Renan Filho, atualmente, 520 presos do semiaberto estão trabalhando, o Isso significa a cada dez presos 4 ou 40% dos que estão no regime semiaberto estão inseridos no mercado de trabalho.

Desse total, 480 estão em órgãos e empresas públicas do estado.

O governador registrou na sua página no Facebook foto em que cumprimenta Adeilton, preso reinserido no mercado de trabalho e comemora os bons resultados:

“Em tempos de rebeliões nos presídios Brasil afora, estamos trabalhando duro para nos mantermos firmes. Além disso, em Alagoas, temos um dos maiores programas de reintegração social do país. Proporcionalmente, somos o estado que mais integra reeducandos no mercado de trabalho. Atualmente, cerca 520 estão trabalhando; desses, 480 estão em órgãos e empresas públicas do estado. Isso significa que 40% dos que estão no regime semiaberto estão inseridos no mercado de trabalho. Adeilton, que pega na minha mão na foto, é um deles. Ele está trabalhando na Fapeal e está sendo muito elogiado por todos por sua eficiência no serviço”, diz Renan Filho.