Polícia
Bens da massa falida da Laginha vão a leilão com avaliação abaixo o mercado
Em primeira praça, começa a partir de hoje a chamada para o leilão, para venda de parte dos ativos da Massa Falida da Laginha Industrial S/A
Em primeira praça, começa a partir de hoje a chamada para o leilão, para venda de parte dos ativos da Massa Falida da Laginha Industrial S/A.
Por decisão da Justiça de Alagoas, nesta primeira etapa, aproximadamente R$ 16,2 milhões serão ofertados pela Leilão Corporativo Superbid (www.superbid.net), de São Paulo (SP).
De acordo com a decisão, serão ofertados a antiga sede da Laginha, em Jacarecica, com avaliação de R$ 15 milhões.
Também vão a leilão um apartamento na Ponta Verde, cotado a de R$ 650 mil; uma garagem no edifício Avenue Center, avaliada em R$ 145 mil e um avião EMB-820C Carajá, 1985, avaliado em R$ 340.500,00.
A venda foi determinada pelos juízes Leandro de Castro Folly, Philippe Melo Alcântara Falcão e José Eduardo Nobre Carlos, que respondem pelo processo de falência da Laginha.
Apesar da decisão judicial, um grupo de credores questiona o processo de venda – da forma que está.
“As avaliações dos bens foram realizadas em 2014, sem levar em conta a duplicação da AL 101 Norte, que valorizou todos os imóveis ao seu redor”, aponta um representante de um grupo de credores.
Outro ponto questionado é o “lapso entre a realização do leilão e avaliação dos bens, o que tornar necessário novas avaliações”.
Ainda na avaliação do representante, “a modalidade leilão não atinge um melhor valor para o bem, devido ao desconto de 60% na segunda Praça, levando assim pouca otimização do recurso para pagamento dos débitos trabalhistas”.
Afora isso, o representante dos credores diz que o leiloeiro não é credenciado no TJAL e que a publicação do edital do leilão ocorreu fora do prazo legal.