A reforma da Previdência é consensual, mas até os seus defensores mais exaltados advertem para a necessidade de o governo caprichar na “comunicação”, até para deixar os parlamentares mais confortáveis na sua defesa. Ocupar os espaços esclarecendo fatos e apontando os privilégios que precisam acabar também é muito importante na “guerra” da comunicação, segundo o líder do Partido Novo na Câmara, deputado Marcel van Hatten (RS), que tem mestrado no assunto. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O desafio do governo é convencer a população da necessidade de reformar para que, no futuro breve, a Previdência não se inviabilize.
O governo prepara campanha na TV, rádio, jornal e internet explicando que o País precisa reformar a Previdência para crescer e não quebrar.
Parlamentares de esquerda costumam aproveitam os espaços do “contraditório”, na imprensa, para tentar espalhar o “terror” da reforma.
Para ser aprovada, a PEC da reforma precisa de 308 votos em 513 deputados e de 49 dos 81 senadores. O governo acha que os tem.