Os dados foram apresentados durante reunião entre a cúpula da Segurança Pública, representantes das empresas de ônibus e Sindicato dos Rodoviários, na manhã desta sexta-feira (05), na sede da SSP. Segundo levantamento do Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), foram registrados 13 assaltos a ônibus em março, enquanto que no mesmo período de 2018 o número de ocorrências foi de 41, o que representa uma redução de 68,3%.

Se analisados os números de anos anteriores, é possível constatar que as ações integradas realizadas com foco no combate a esta modalidade criminosa fizeram os assaltos caírem consideravelmente. Segundo a estatística, em março de 2016, aconteceram 117 assaltos, no mesmo mês de 2017 reduziram para 46 e nos últimos dois anos, conforme citado, tiveram quedas ainda maiores. 

O primeiro trimestre do ano também contabiliza uma considerável redução nos assaltos a ônibus. De janeiro a março de 2018 foram registradas 103 ocorrências. Já no mesmo período deste ano o número caiu para 31, uma redução de 70%. 

O secretário de Estado da Segurança Pública, Lima Júnior, ressaltou a importância da parceria com os rodoviários e empresas de ônibus. "Fechamos mais um mês com um bom resultado. Já chegamos a ter uma média de 120 assaltos por mês e encerramos agora o primeiro trimestre desse ano com 31 assaltos. Precisamos ter essa consciência de parceria, de trabalho em conjunto, para dar segurança a quem mais precisa do Estado, por isso que é importante essa mesa de reuniões mensais", afirmou. 

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sinttro), Sandro Reges, também agradeceu a parceria e elogiou o trabalho da Segurança Pública. "Os trabalhadores só têm a agradecer, a sociedade se sente mais segura para andar de ônibus. Antes era manchete todos os dias com assaltos a ônibus e hoje o cenário mudou. Agradecer também aos batalhões, a gente vê na prática o trabalho deles, e ao Ronda no Bairro, que tem ajudado bastante nas áreas em que atua", disse Reges.

Guilherme Borges, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb), falou sobre a importância do trabalho desenvolvido. "É muito importante que esse trabalho tenha continuidade, não só pelo dinheiro, mas pelo trauma que é sofrido pelos passageiros e rodoviários, que representa um prejuízo bem maior. Esses números mudaram drasticamente. A empresa São Francisco já chegou a ter um assalto por dia e atualmente é uma raridade. Agradecemos e pedimos que esse trabalho continue para manter ou até baixar esses números", avaliou.