Polícia
Polícia Civil fecha fábrica clandestina de álcool em gel no Agreste de AL
Durante a operação foram apreendidos mais de 2 frascos prontos para a venda e 300 litros de álcool em gel prontos para ser envasados
A fábrica de álcool gel clandestino foi descoberta pela Polícia Civil de Alagoas após denúncias, numa demonstração de que a população está vigilante aos descumprimentos do decreto de emergência e também a tentativas de falsificação de produtos que tiveram um forte aumento de demanda desde o início da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a assessoria de comunciação da PC/AL, policiais civis da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil (4ª DRP) de Arapiraca, sob o comando do delegado Guilherme Martim Lusten, receberam a informação de que um homem teria comprado mil litros de álcool num posto de combustível, localizado na zona rural de Arapiraca, às margens da AL-115, sentido Palmeira dos Índios.
Os policiais civis da 4ª DRP, que iniciaram a investigação para saber o destino do álcool, constataram que o produto seguiu para o município de Igaci. Os agentes descobriram que o álcool estava numa “fábrica clandestina" de álcool em gel. Além disto, também dscobriram que havia uma loja às margens da AL-115, próximo a uma escola.
Diante dos levantamentos realizados, os policiais pediram apoio à Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, sob o comando do delegado Josias de Lima, e à Delegacia de Igaci. As três equipes se reuniram e foram até a fábrica, localizada no Centro de Igaci, Agreste alagoano.
“No local, as equipes policiais encontraram uma grande estrutura e vários empregados colocando rótulos e envasando o álcool em gel feito com o álcool comprado horas antes no posto. Uma mulher e um homem, dentre os que estavam na fábrica, se apresentaram como donos, foram presos em flagrante e conduzidos até o CISP de Igaci. Ambos vão responder pelo crime de falsificação de produto (artigo 273 do Código Penal)”, frisou o chefe de Operações da 4ª DRP.
Os policiais informaram que foram apreendidos cerca de 2.300 frascos, de 200 ml, prontos para a venda, no valor de R$ 8,50 cada um, além de cerca de quinze mil frascos vazios, 500 litros de etanol e cerca de trezentos litros de álcool em gel (também fabricados no local) prontos para serem envasados. Todo o trabalho teve a coordenação dos delegados regionais Guilherme Iusten e Josias Lima, com a supervisão do gerente de Polícia Judiciária da Região 3, delegado Mário Jorge Barros.