Polícia

123 empresas são investigadas por fraude de notas fiscais em AL

24 prisões preventivas também foram feitas. O prejuízo estima-se que seja de R$ 450 bilhões

Por Redação com Com informações do Cadaminuto 12/05/2021 18h06
123 empresas são investigadas por fraude de notas fiscais em AL

Nesta quarta-feira (12), o Ministério Público de Alagoas por meio do Gaesf - Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens – realizou uma coletiva de impressa para detalhar a Operação Noteiras. 24 prisões preventivas foram feitas, 132 empresas foram investigadas e 121 sócios laranjas foram identificados. O prejuízo direto estima-se que seja de R$ 450 bilhões.

Em Alagoas, foram presos preventivamente: Evandro Franco de Almeida, Marcela de Fátima Momesso Franco de Almeida, José Eduardo Massa, Edilson Medeiros de Freitas, José Carlos Viana, Leonardo Massa, Renan Ataíde do Prado, Denis Francisco de Oliveira, Cassia Cristina Alonso, Cristiane Cintia das Chagas, Ana Carolina Crivelli Rodrigues de Souza, Guilherme Martins Perez, Débora Luiz da Silva e Rodrigo Onofre (que está em negociação para se entregar).

O promotor Cyro Blatter informou que Alagoas passou a ser rota desse tipo de empresa que causa prejuízo ao tesouro estadual e que é preciso que haja um controle maior na Junta Comercial.

“Não podemos ser taxados de produtores de fraudes. Isso tudo pode resultar em falência e quebra de diversas empresas. Alagoas não compactua e não aceita fraudes de nenhuma espécie, principalmente, tributárias”.

As fraudes aconteceram por meio da emissão de cerca de 20 mil notas fiscais. Segundo o Gaesf, fazia parte do esquema: contadores, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”. Eles são acusados de organização criminosa, falsidade ideológica e de documentos, fraudes societárias, lavagens de bens, dentre outros ainda em apuração.