Polícia
Caso Rhaniel: IML divulga causa da morte da criança e padrasto nega culpa
Em entrevista à TV Pajuçara, nesta sexta-feira (14), o padrasto do menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, afirmou "Eu nunca ia fazer isso com ele, nunca!", após circularem nas redes sociais áudios e fotos apontando o padrasto e a mãe, do menino como culpados pela morte da criança.
Para a reportagem, a mãe disse não saber quem pode ser o autor do crime. Rhaniel desapareceu no bairro Clima Bom, em Maceió, após sair para uma aula de reforço escolar e foi encontrado morto na manhã de ontem (13), um dia depois de seu desaparecimento.
A Polícia Civil já tem conhecimento dos áudios e fotos que circulam nas redes sociais apontando supostos culpados pela morte do menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos.
O delegado Bruno Emílio, responsável pelas investigações, confirmou conhecimento do conteúdo e negou que tenha havido prisões sobre o caso até o momento, como está sendo divulgado em grupos de aplicativo de mensagens.
"Não procede. Alguém criou esse fato e saiu divulgando nas redes sociais", afirmou Bruno Emílio, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado disse ainda que a polícia já adotou medidas baseadas na circulação do conteúdo. "Inclusive pedi uma equipe que acompanhasse o enterro para evitar qualquer risco à família durante aquele momento", destacou o delegado.
Caso
Rhaniel desapareceu após sair de casa com destino a uma aula de reforço, segundo a mãe da criança que foi identificada como Ana. Após horas e grande apelo nas redes sociais, o corpo do menino foi encontrado próximo a entulhos em um terreno, no Clima Bom, nessa quinta-feira (13).
Na manhã de hoje (14), o Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) confirmou a causa da morte do menino Rhaniel Pedro. O estudante de 10 anos foi vítima de asfixia por aspiração de sangue, em decorrência de ferimentos provocados por instrumento contundente.
Durante o exame de necropsia, a equipe de medicina legal, constatou lesões na região craniana e na face da vítima. A análise cadavérica encontrou ainda hematomas na região do tórax e no interior da boca, a qual teria provocado a asfixia que gerou a morte da criança.