Foram demitidos de uma escola particular em Rio Largo, o professor e motorista, denunciados por abusar sexualmente de alunas, dez dias depois de o caso vir à tona.

Eles já haviam sido afastados pela unidade de ensino.

Por meio de nota enviada à imprensa, pelo colégio, foi confirmado o desligamento dos funcionários.

"Apesar de louvar os princípios do contraditório e da ampla defesa, os quais devem ser devidamente respeitados pelas instâncias de controle penal na apuração da responsabilidade do professor e do auxiliar de disciplina supracitados, informa que a direção da Instituição decidiu por demitir, no dia 01/10/2021, referidos colaboradores, os quais já estavam afastados desde o dia em que o colégio tomou conhecimento das acusações veiculadas por um perfil falso de rede social, em relação ao professor no dia 22/09/2021 e ao auxiliar de disciplina no dia 24/09/2021", mostra trecho do comunicado.

Depois da exposição do caso na mídia, já subiu para 30 o número de supostas vítimas do professor, de acordo com a Associação AME, instituição que acolhe mulheres que são vítimas de violência, que também está cuidando do caso.

A associação afirmou que houve casos de beijos forçados, "cantadinhas" e gestos obscenos vindos do educador.

As estudantes também denunciaram o segundo funcionário, que fazia o transporte escolar.

Entenda o caso

Um professor foi denunciado como suspeito de violência sexual contra várias crianças no últimos 10 anos na cidade de Rio Largo. Algumas das vítimas, acompanhadas dos pais, estiveram na Associação AME para relatar as denúncias, na última quarta-feira (29). O caso já foi denunciado na polícia e será levado ao Ministério Público Estadual (MPE).