A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do episódio registrado na madrugada do último dia 20 de setembro, quando o funcionário de uma lanchonete, teve parte da orelha arrancada por um cliente que tentava comprar bebida fiado. Acompanhado de outros funcionários do estabelecimento, a vítima prestou depoimento esta semana e disse ainda se recuperar do ferimento que o afastou do trabalho.

“Nós fizemos o boletim de ocorrência no sábado (02) e voltamos à delegacia na quarta-feira (06). Eu e mais três funcionários, incluindo a minha mãe, que trabalha como recepcionista, fomos agredidos. Não sabemos o paradeiro dele [agressor], mas, ao que parece, ele segue circulando pela cidade como se nada tivesse acontecido”, afirmou Guilherme.

Reconstituição do membro

No hospital de São José da Tapera, Guilherme foi informado pelo médico que o atendeu sobre a impossibilidade de reconstituição da orelha naquele momento, razão pela qual foi feita apenas uma sutura. 

Entenda o caso

Um jovem funcionário de uma lanchonete situada no centro da cidade de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, teve parte da orelha arrancada após ser mordido por um cliente que queria comprar fiado no estabelecimento. Caso aconteceu na sexta-feira (01).Testemunhas apontam que o cliente havia escolhido bebidas na lanchonete e disse que pagaria depois. O garçom explicou o proprietário do local não permite a venda de itens fiados. O homem logo ficou irritado e ameaçou quebrar os móveis do lugar se não pudesse levar os produtos, quando o garçom recolheu as bebidas.

Após isso, o suspeito teria tentado agredi-lo, mas foi contido por outros trabalhadores do estabelecimento, que também foram agredidos fisicamente com murros e chutes. Durante a confusão, o chapeiro identificado como Guilherme, em uma tentativa de defender sua mãe, tentou imobilizá-lo e teve parte da orelha arrancada pela mordida do homem. Após o ocorrido, o suspeito fugiu e o jovem foi socorrido, levando 10 pontos na orelha.