Polícia
3º Batalhão da PM descobre casos de Tráfico de entorpecentes e de Furto de energia
Crimes ocorreram no município de Teotônio Vilela, Agreste alagoano
Policiais do 3º BPM, por meio da guarnição do CISP de Teotônio Vilela (28), detiveram três indivíduos com 23, 22 e 33 anos de idade na tarde de sexta-feira(29). O caso ocorreu na Rua João Pedro, no Centro de Teotônio Vilela. Foram apreendidos: sete aparelhos celulares 1kg e 0,62g de maconha; 88g de crack; uma faca; duas balanças de precisão; cinco munições calibre 380; R$ 10,00 em cédulas de R$ 2,00.
Os policiais foram informados que em uma residência da cidade estaria ocorrendo tráfico de entorpecentes. No local apontado, com a autorização da proprietária, foi realizada a busca no interior do imóvel. No bolso do suspeito foram encontradas munições e algumas bombinhas de maconha. Ele alegou ser usuário, mas indicou o possível fornecedor. No segundo endereço, os policiais encontraram mais indivíduos, mais droga, uma balança de precisão os telefones e a faca.
Os abordados indicaram uma residência abandonada onde seria o esconderijo de mais itens. No local estava a segunda balança e uma quantidade ainda maior de entorpecentes. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.
Operação Azougue
Nas sexta-feira (29), militares realizaram a operação “Azougue”. Tendo como objetivo combater o furto de energia. As ações se desenvolveram na cidade de Teotônio Vilela de forma integrada com a Equatorial Energia Alagoas. Informações apontavam que um estabelecimento comercial estaria realizando um procedimento irregular para afetar o correto consumo do medidor de energia da unidade consumidora.
Após análise, foi verificado que o perfil de consumo da unidade não condizia com o porte do estabelecimento (uma churrascaria). Em inspeções realizadas durante o dia, nenhuma irregularidade foi encontrada. Por meio de monitoramento remoto foi possível constatar o método utilizado – e que tal procedimento fazia com que cerca de 60% do consumo não fosse registrado pelo medidor.
A média de consumo registrado mensalmente era de aproximadamente 3.000 kWh, quando deveria estar em torno de 7.000 kWh. De acordo com técnicos a Equatorial, a energia não faturada poderia atender ao consumo de cerca de 20 residências por mês.
O furto de energia acarreta riscos de acidentes graves à população, piora na qualidade do serviço e também onera o consumidor final, já que esse desvio é repassado à tarifa de energia. Além disso, traz prejuízos aos cofres públicos já que na parcela da energia furtada não incidem os tributos devidos.