Polícia

3º Batalhão da PM descobre casos de Tráfico de entorpecentes e de Furto de energia

Crimes ocorreram no município de Teotônio Vilela, Agreste alagoano

Por Redação com PM-AL 30/10/2021 08h08 - Atualizado em 30/10/2021 08h08
3º Batalhão da PM descobre casos de Tráfico de entorpecentes e de Furto de energia
Material apreendido - Foto: Reprodução

Policiais do 3º BPM, por meio da guarnição do CISP de Teotônio Vilela (28), detiveram três indivíduos com 23, 22 e 33 anos de idade na tarde de sexta-feira(29). O caso ocorreu na Rua João Pedro, no Centro de Teotônio Vilela. Foram apreendidos: sete aparelhos celulares 1kg e 0,62g de maconha; 88g de crack; uma faca; duas balanças de precisão; cinco munições calibre 380; R$ 10,00 em cédulas de R$ 2,00.

Os policiais foram informados que em uma residência da cidade estaria ocorrendo tráfico de entorpecentes. No local apontado, com a autorização da proprietária, foi realizada a busca no interior do imóvel. No bolso do suspeito foram encontradas munições e algumas bombinhas de maconha. Ele alegou ser usuário, mas indicou o possível fornecedor. No segundo endereço, os policiais encontraram mais indivíduos, mais droga, uma balança de precisão os telefones e a faca.

Os abordados indicaram uma residência abandonada onde seria o esconderijo de mais itens. No local estava a segunda balança e uma quantidade ainda maior de entorpecentes. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.

Operação Azougue

Nas sexta-feira (29), militares realizaram a operação “Azougue”. Tendo como objetivo combater o furto de energia. As ações se desenvolveram na cidade de Teotônio Vilela de forma integrada com a Equatorial Energia Alagoas. Informações apontavam que um estabelecimento comercial estaria realizando um procedimento irregular para afetar o correto consumo do medidor de energia da unidade consumidora.

Após análise, foi verificado que o perfil de consumo da unidade não condizia com o porte do estabelecimento (uma churrascaria). Em inspeções realizadas durante o dia, nenhuma irregularidade foi encontrada. Por meio de monitoramento remoto foi possível constatar o método utilizado – e que tal procedimento fazia com que cerca de 60% do consumo não fosse registrado pelo medidor.

A média de consumo registrado mensalmente era de aproximadamente 3.000 kWh, quando deveria estar em torno de 7.000 kWh. De acordo com técnicos a Equatorial, a energia não faturada poderia atender ao consumo de cerca de 20 residências por mês.

O furto de energia acarreta riscos de acidentes graves à população, piora na qualidade do serviço e também onera o consumidor final, já que esse desvio é repassado à tarifa de energia. Além disso, traz prejuízos aos cofres públicos já que na parcela da energia furtada não incidem os tributos devidos.