Polícia

Operação da PF em Alagoas mira grupo especializado em golpes financeiros

Primeira fase da ação foi deflagrada em dezembro de 2021, e os fatos investigados, nesta segunda etapa, são semelhantes

Por PF/AL 24/02/2022 08h08 - Atualizado em 24/02/2022 08h08
Operação da PF em Alagoas mira grupo especializado em golpes financeiros
Polícia Federal - Foto: Assessoria

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou, nesta quinta-feira (24), a segunda fase da Operação Pasto de Papel, que tem como objetivo investigar crimes contra o Sistema Financeiro Nacional cometidos na região de Cacimbinhas/AL e adjacências.

Assim como a primeira fase, esta etapa também contou com apoio do Banco do Brasil, instituição bancária que opera a concessão dos financiamentos relacionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

A primeira fase da Operação foi deflagrada em 02/12/ 2021, e os fatos investigados, nesta segunda etapa, são semelhantes, embora tenham ocorrido em região diversa.

As investigações em ambos os casos indicam que um determinado grupo, através de simulações de contratos de promessa de compra e venda, comodato e de outras formas capazes de sugerir titularidade de uma propriedade rural, além de outras fraudes na instrução dos pedidos de financiamento, logrou êxito em obter a liberação dos recursos, que tão logo disponibilizados nas contas bancárias eram destinados para finalidades diversas das previstas pelo Programa de incentivo à agricultura familiar. 

Aproximadamente, 30 policiais federais foram mobilizados para dar cumprimento a 6 (seis) mandados de Busca e Apreensão, expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Federal de Alagoas, Subseção de Arapiraca/AL.

Oportunamente, também está sendo cumprido na data de hoje, um mandado de busca e apreensão expedido pelo Juízo da 11ª Vara Federal da Subseção de Santana do Ipanema/AL, no interesse do inquérito policial que deu origem à primeira etapa desta operação policial.

Estima-se que o valor total dos contratos investigados nesta segunda etapa aproximar-se de 1 (um) milhão de reais.

Os documentos apreendidos serão juntados ao inquérito policial instaurado na Polícia Federal em Alagoas e que está em andamento.