Polícia

Após protestos, motoristas de aplicativo terão reunião com Secretaria de Segurança Pública

Esse é o quarto caso de assassinato ou tentativa de assassinato contra trabalhadores do segmento em Maceió nos últimos meses

Por Redação 16/08/2022 09h09 - Atualizado em 16/08/2022 11h11
Após protestos, motoristas de aplicativo terão reunião com Secretaria de Segurança Pública
Motoristas fecharam Avenida Josefa de Melo - Foto: Paulo Araújo, cortesia ao JAL

Motoristas por aplicativo de Maceió realizaram, no início da manhã desta terça -feira (16) Avenida Fernandes Lima, em Maceió, um protesto após a morte de uma colega de trabalho que havia pego uma corrida entre Rio Largo e Marechal. 

Eles estão se concentraram em frente ao Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (CEPA) e fecharam as duas faixas da principal Avenida da cidade. É o quarto caso de assassinato ou tentativa de assassinato contra motoristas de aplicativo num intervalo de poucos meses em Maceió. 

Os motoristas também protestaram na região do bairro de Jacarecica, fechando a Avenida Josefa de Melo e também a pista no sentido Jacarecica. 

Após o ato e negociação com o gerenciamento de crise, eles conseguiram agendar para a tarde desta terça-feira (14) uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública para discutir o tema de segurança entre a categoria. 

O caso

Identificado como Amanda Pereira, de 27 anos, a motorista foi encontrada morta horas após desaparecer durante uma corrida entre Rio Largo e Marechal Deodoro
. O corpo foi encontrado durante a madrugada no Rio do Meio, no Benedito Bentes. O carro havia sido encontrado na noite de segunda-feira, na Cidade Universitária.

A motorista compartilhou a viagem com a família, que logo desconfiou quando a vítima usou um caminho diferente do habitual. O último contato que ela teve com o esposo aconteceu na tarde de ontem.

"Ela deu um alerta para o grupo de motoristas e, depois de 40 minutos, eles viram que ela não respondia, o carro estava num canto, mas ela não. Eu tinha um app que seguia ela em tempo real. O marido dela também tinha os códigos pra encontrar ela, mas não deu tempo, pai é policial e tava (sic) de plantão. Foram todos mobilizados, mas encontram minha filha morta", disse a mãe, em lágrimas, em entrevista ao repórter Hélio Goes, da Rádio Pajuçara.