Polícia
Proprietário de bar na Ponta Verde nega acusações de agressão e homofobia contra jovem
Funcionário da barraca Pedra Virada foi acusado de ter dado um tapa no rosto e xingado homem que usou o banheiro do estabelecimento
O proprietário do bar e restaurante Pedra Virada, localizado à beira-mar de Ponta Verde, Giovane Almeida, negou que houve agressão e xingamentos no caso em que um funcionário foi acusado de dar um tapa no rosto de um jovem.
Ele diz ter imagens que comprovam que não houve violência física e que quem partiu para cima de seu funcionário foi o jovem que acusou o funcionário de ter sido homofóbico. O caso aconteceu no sábado (10).
Segundo Giovane, o cidadão que acusa o estabelecimento de homofobia entrou no restaurante junto a uma amiga e se dirigiu ao banheiro feminino, mesmo não sendo clientes e apenas transeuntes. Ele explicou que por ser uma barraca de praia não há espaço para termos banheiros de múltiplo uso e que o garçom orientou o cidadão a ir ao banheiro masculino e, inclusive, sua acompanhante, o orientou para fazer isso.
“O cidadão retornou do banheiro extremamente alterado e em direção ao funcionário com palavras de baixo calão e o acusando de ser homofóbico. “As imagens são claras. O cidadão partiu para cima de nosso colaborador”, diz.
Ainda de acordo com Giovane, o Pedra Virada tem 30 anos de história em Maceió e respeita a orientação sexual de todos, além de contar com funcionários homoafetivos entre seus colaboradores, inclusive o gerente que atendeu o caso.
A suposta agressão teria sido motivada por homofobia, após o jovem ter sido barrado de entrar no banheiro feminino para acompanhar uma amiga. Ele diz ter sido xingado com palavras de cunho homofóbico e registrou, em vídeo, a agressão que teria recebido: um tapa no rosto.
O caso será investigado pela Polícia Civil já que o homem que acusou o bar, identificado como Kleyton Alves, de 28 anos, registrou queixa na delegacia.