Polícia
Caso Marcelo Barbosa: Testemunhas são ouvidas; arma do crime e carro da vítima são periciados
Marcelo foi vítima de um tiro de fuzil, que teria sido disparado por um policial militar do 3º Batalhão, no município de Arapiraca, Agreste do Estado
A comissão de delegados que investiga a morte do empresário Marcelo Barbosa Leite, atingido com tiro de fuzil, durante perseguição de militares, em Arapiraca, divulgou nesta quarta-feira (7), o andamento das investigações já realizadas para esclarecer as circunstâncias do fato.
O empresário arapiraquense morreu na última segunda-feira (5), em um hospital de São Paulo, para onde foi transferido para tratamento. Marcelo foi vítima de um tiro de fuzil, que teria sido disparado por um policial militar do 3º Batalhão, no município de Arapiraca, Agreste do Estado, na madrugada do último dia 14. Ele foi atingido nas costas após ter sido perseguido ao passar pela AL-220.
A comissão é formada pelos delegados Filipe Caldas, Cayo Rodrigues e Sidney Tenório, todos da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil. Segundo a comissão, o inquérito que apura o caso foi instaurado em 18 de novembro, após os delegados serem designados pelo delegado-geral Gustavo Xavier, em caráter especial.
De acordo com a asssesoria da PC, diligências foram realizadas para capturas de filmagens pelos locais em que a vítima passou, antes do fato, até o momento em que foi atingido pelo tiro. Também foram tomadas declarações de familiares da vítima e depoimentos de testemunhas oculares.
Os delegados recolheram a carabina (fuzil) 5.56 utilizada no caso, sendo a arma encaminhada ao Instituto de Criminalística para exame pericial. O veículo Hyundai Creta, dirigido pela vítima, também será periciado.
Foram juntados ao inquérito diversos documentos, como prontuário de atendimento médico, relatório da ocorrência elaborado pelos militares, coordenadas de deslocamento das viaturas, entre outros. Os interrogatórios de seis policiais militares devem ocorrer ainda esta semana, e a reprodução simulada dos fatos ainda precisa ter data confirmada com a Polícia Científica.
*Com ascom PC