Polícia
Quadrilha especializada em assaltos matou policial que trabalhava como motorista de app, diz SSP
Delegado responsável pelo caso deu detalhes do caso à imprensa em coletiva nesta sexta-feira
Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde desta sexta-feira (6), a Secretaria de Segurança Pública deu mais detalhes sobre o crime de assassinato que vitimou o sargento da Polícia Militar, Alexandre Barros, morto enquanto trabalhava como motorista de aplicativo na última quarta-feira (4).
De acordo com o delegado Arthur Cezar, responsável pelas investigações, pelo menos um homem envolvido no crime já foi preso. Ele seria o motorista de um táxi que seguiu o carro do policial para realizar o assalto.
Outros suspeitos estão foragidos. O homem preso iria receber R$200 para seguir o policial morto. Ele está preso por participação em latrocínio.
“Eles tem envolvimento com crimes, com roubo, não tem residência fixa, mudam de lugar. Os criminosos perseguiam o carro do militar, numa rua fechada ele foi abordado. Imaginamos que ele foi retirado do carro e reagiu. O motorista do táxi que foi preso tinha consciência que iria ser cometido um crime”, disse o delegado.
De acordo com a polícia, o sargento Barros tinha feito uma corrida no bairro da Santa Mônica e após finalizar a corrida na rua Edivaldo Franco, no Jacintinho, ele foi abordado pelo bando. Equipes da inteligência estão no percalço do grupo criminoso.
Três pessoas estão sendo procuradas. Eles saíram em fuga após o crime no carro da vítima. O taxista que participou da ação auxiliou os suspeitos do latrocínio durante a fuga. Ele confessou a participação no crime e disse que os suspeitos foram até o bairro do Trapiche com o carro da vítima e seguiram no táxi após abandonar o veículo.
*Estagiária sob supervisão