Polícia

Líder de facção baiana morto em AL queria expandir negócios do Nordeste para a Europa

Genilson Conceição Couto, conhecido como “Neguinho do Areal”, era líder do Bonde do Maluco, de Salvador,

Por Redação 31/01/2023 14h02 - Atualizado em 31/01/2023 15h03
Líder de facção baiana morto em AL queria expandir negócios do Nordeste para a Europa
Armas foram apreendidas após confronto entre chefe de facção baiana e polícia de Alagaos - Foto: Ascom PC/AL

Polícia Civil de Alagoas divulgou, nesta terça-feira (31), através das redes sociais, detalhes da operação que conseguiu desmontar parte de uma facção criminosa da Bahia que se encontrava em solo alagoano. De acordo com as informações, um homem foi preso e dois resistiram e morreram em confronto com os policiais.

A perseguição que ocorreu no povoado da Barra Nova, em Marechal Deodoro região metropolitana de Maceió, na segunda-feira (30), acabou com a morte do chefe da facção Bonde do Maluco, de Salvador, Genilson Conceição Couto, conhecido como “Neguinho do Areal”,  como também conhecido como “7 de Ouro”, do baralho do crime da Bahia. Ele era o número 1 da facção e estava em Alagoas, desde 31 de dezembro passado, junto com os dois comparsas.

As informações, que foram reveladas pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer, da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), e Igor Diego, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), deram conta que o grupo criminoso iniciou suas atividades nas cidades de Cruz das Almas e Areal, na Bahia, expandindo seus “negócios” para Salvador e outras cidades baianas.

O grupo criminoso queria expandir suas ações para o litoral do Nordeste e então exportar drogas para a Europa e a África

“O grupo é envolvido em tráfico de drogas, roubo a bancos e homicídios, tendo recentemente se envolvido em uma chacina onde cinco pessoas foram mortas”, acrescentou o delegado Thales Araújo.

O Bonde do Maluco, segundo o delegado Daniel Mayer, firmou uma parceria com o Primeiro Comando da Capital (PCC) para dominar a região litorânea do Nordeste, com vista à exportação de drogas para a Europa e a África. “As ações do grupo estavam migrando para Sergipe e Alagoas”, acrescentou.

Após o trabalho de inteligência, de acordo com o delegado Igor Diego, a Deic – por meio do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) – cercou a casa onde os três traficantes estavam escondidos, na Barra Nova. Dois reagiram e foram mortos. O terceiro acabou preso. 

Com os homens foram apreendidas armas, munições e droga.

Veja o vídeo da entrevista

*Com informações da assessoria de comunicação da PC.